Torta no pote é fácil e fica pronta em até 30 minutos. Prove a receita
A pot pie, ou torta no pote, é uma receita de inspiração americana que lembra uma empadinha pelo visual. Mas fique tranquilo que o modo de preparo é muito mais simples.
Autora do passo a passo, a jornalista Juliana Ventura, que adora cozinhar e publica suas aventuras no Instagram e no blog da Folha de S. Paulo, diz que contou 30 minutos no relógio, da separação dos ingredientes à primeira garfada.
O prato se resume praticamente à elaboração de um recheio, no caso, um creme de palmito inspirado no Bar do Luiz Fernandes, um estabelecimento clássico da Zona Norte de São Paulo.
O resto fica por conta da montagem: a mistura é colocada num pote ou ramekin e coberta por massa folhada — como praticidade é palavra de ordem aqui, compre a versão pronta sem receio.
Servida em tamanho individual, a receita pode se apresentar como um petisco de um encontro entre amigos. Pela sustância, também faz as vezes de refeição.
É ideal para quem gosta mais de recheio do que de massa. Outra opção é trocar o pote por um refratário e servir as porções com uma colher".
Varie os recheios, mantenha o sabor
Não tem palmito? Tudo bem. Abra geladeira e solte a imaginação, inventando um recheio de sua preferência. Frango com catupiry e carne moída estão entre as sugestões de Juliana.
"Eu sempre falo: invista no seu refogado. A gente aprendeu a usar alho e cebola, que é maravilhoso. Não deixe isso de lado. E, se quiser, coloque pimentão, alho-poró, ervilha, pimenta dedo de moça, milho... Cada ingrediente vai dar um sabor diferente. Uma carne moída que está na geladeira fica úmida novamente com cerveja preta, por exemplo".
Reencontro com a infância
Formada em Jornalismo, Juliana sempre deu um jeitinho de colocar a comida no seu trabalho, fazendo reportagens sobre o assunto quando possível. Aos 30 anos, resolveu estudar culinária numa pós-graduação.
Com mais bagagem técnica, passou a profissionalizar seu Instagram e compartilhar receitas com fotos atrativas.
"Comida sempre me interessou. Lembro-me de, ainda pequena, ler os livros de receita da minha avó. Ajudava a minha mãe na cozinha, mas era muito destrambelhada. Fazer o curso foi sensacional, queria ter mais substância e propriedade para falar do assunto. Não vou ser chef, mas hoje eu como melhor porque aprendi a cozinhar".
A coleção de livros da União que consultava na casa da avó foi o pontapé para, na vida adulta, montar uma biblioteca de gastronomia "gigantesca".
Confira a seleção dos exemplares que são seus melhores amigos até hoje, tanto na hora do fogão, quanto para escrever:
Livros de culinária para ter sempre a mão
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