Não subestime uma mulher que escuta Pink Floyd: essa estampa me representa
Sempre quis ter uma camiseta do Pink Floyd, mas sou péssima para comprar roupas. Detesto ir ao shopping ou lojas, então vinha postergando essa vontade há tempos.
Eis que há mais ou menos um ano fui ao Monte Serrat, uma comunidade na região central de Florianópolis, fazer uma mentoria com um projeto que o meu restaurante (Casa Origem) apoia, o Cozinha de Todes — primeiro restaurante lixo zero do Brasil, 100% vegano.
Decidimos parar para ver a vista e, lá em cima, tinha um armário coletivo com essa camiseta. O caso é que nela está escrito "não subestime uma mulher que escuta Pink Floyd e nasceu em Fevereiro".
Eu nasci em julho, então pensei, "putz, que droga", mas aí pensei de novo e lembrei que isso era só um detalhe, e que minha mãe nasceu em fevereiro, então estava tudo certo. A camiseta seria minha!
Não só tem uma mensagem perfeita, como é feita de algodão com elastano, parece que foi comprada por alguém em uma loja de departamento fast fashion. Eu amo que ela é comprida, um pouco mais larguinha, super confortável e, querendo ou não, tem uma mensagem que eu curto. Ela mostra a minha personalidade sem eu ter que falar.
Nunca dei bola para como coisas materiais influenciam nossa vida, mas há algum tempo mudei de ideia. Existem, sim, coisas que lembram pessoas e que fazem a gente ter sentimentos bons ou ruins.
Essa camiseta, além de representar muito do que eu sou — seja no fato de não ter sido comprada ou na mensagem — também me lembra da minha mãe, é como se ela estivesse comigo o tempo todo. Pode parecer meio bobo, mas é uma sensação deliciosa!
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