Padeiros franceses querem que baguete seja reconhecida pela UNESCO
Farinha, água, sal e fermento dão origem a um dos alimentos mais antigos e importantes no mundo: o pão. Povos diferentes desenvolveram receitas distintas de acordo com as suas condições socioculturais.
Na França, a baguete ocupa um importante espaço de representação, podendo ser comparada até a Torre Eiffel, símbolo parisiense. Por esse motivo, a Confederação dos Padeiros Franceses apresentou um pedido para que o quitute seja reconhecido pela UNESCO como um "tesouro intangível".
O marcador de "patrimônio imaterial" da UNESCO — destinado a reconhecer tradições orais, artes performáticas, práticas sociais, rituais e métodos de artesanato tradicional — já abrange os métodos antigos de fazer pão achatado no Irã e no Cazaquistão.
Outros exemplos reconhecidos são as cervejas produzidas na Bélgica e a arte napolitana de girar a pizza.
De acordo com a CNN, os padeiros esperam que a entrada na lista proteja o know-how artesanal passado de geração em geração da industrialização em massa que oferece aos franceses versões congeladas preparadas em linha de montagem.
Para a classe, a compra direta de pequenos artesãos em padarias locais é um ritual que faz parte da tradição francesa.
A Ministra da Cultura da França fará a indicação ao presidente da UNESCO em março. Há outros dois concorrentes na disputa: a festa de vinho Biou d'Arbois, na região do Jura, e os telhados de chapa de zinco de Paris.
Proteção extra
Desde 1993, um decreto determina que as baguetes tradicionais devem ser elaboradas apenas com os quatro ingredientes da receita. A fermentação da massa também segue regras: deve durar de 15 a 20 horas a uma temperatura entre 4ºC e 6ºC.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.