Manu Gavassi: "É mais fácil ser você mesma do que tentar impressionar"
"Eu prefiro ser poesia e ter histórias pra contar", diz Manu Gavassi em uma de suas composições. A história escrita por ela agora, além da música e atuação, é na moda.
A artista lançou sua segunda coleção com a Anacapri em um universo lúdico criado por ela mesma, que assina a direção criativa da campanha, e apresenta modelos de calçados que propõem praticidade e conforto — duas das palavras que ditaram o rumo das passarelas e homewear em 2020.
Quatro modelos criados por ela para a linha de inverno têm faixa de preço entre R$ 199 e R$ 349 e incluem opções de tênis, mocassim, coturno e bolsa.
"Na verdade, tudo é inspirado na minha vida real", conta Manu sobre a composição da campanha em entrevista exclusiva para Nossa. "A moda faz muito parte da minha expressão desde pequena e o humor também. Na publicidade, o que eu faço é juntar esses elementos e a minha escrita. Não tem muito segredo".
É mais fácil ser você mesma do que ficar tentando impressionar".
Uniformes para a personalidade
As peças que integram a coleção brincam com os tons mais neutros, como o branco e o preto, além do verde, rosa e azul.
"São peças que eu sempre usei, independente da moda ou estação", conta. "Trazer essas peças, que me dão tanta segurança na minha maneira de vestir, para outras meninas e mulheres é incrível".
Inspirada pelo universo lúdico e as flores, o romance é um dos conceitos pilares para essa nova proposta de Manu Gavassi. Essa abordagem, presente também nas semanas de moda, na opinião da artista, é um reflexo do comportamento o qual a sociedade se vem adaptando nos últimos meses, em consequência da pandemia.
A moda representa sempre o período que estamos vivendo e nossas necessidades".
"Acho que a moda existe pra tornar a nossa vida mais fácil, quando você vê da maneira certa e não se torna refém dela", complementa.
Moda atemporal
Tornar a moda relevante é o caminho pelo qual muitas grifes e marcas tentam cruzar atualmente. Para ela, a questão vai além de tendências. Nas suas palavras, essa diretriz é parte essencial para qualquer um — desde aqueles que se consideram fashionistas ou não.
"Acho que a questão não é a 'moda' como algo fútil e sim a nossa necessidade básica de vestir roupas e depois a nossa vontade de expressar nossa personalidade e opiniões através dela", comenta. "Isso nunca mudou na história do mundo e acredito que nunca vá mudar".
Com o lápis, ideias e cores nas mãos, tanto essa mais recente criação de Manu, como também as futuras, têm como intuito desafiar as rotulações. Sejam elas de tempo, estações ou nomenclaturas.
"Eu acredito em peças que contém histórias e peças que durem uma vida inteira", conclui.
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