Anvisa aprova regras mais rígidas no uso de máscara em aeroportos e aviões
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na quinta-feira (11) regras mais rígidas para uso de máscaras em aeroportos e aeronaves para combater a pandemia da covid-19.
A agência justificou o aumento no rigor do acessório usado pelos passageiros devido ao surgimento de novas variantes do coronavírus e do agravamento das taxas de transmissão da doença em todo o país.
Dentre as mudanças anunciadas pela Anvisa estão:
- A máscara deve estar bem ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e boca, sem aberturas que permitam a entrada ou saída de ar e gotículas respiratórias;
- Modelos que não garantam essa proteção não serão mais aceitos nos aeroportos e nas aeronaves;
- Bandanas, lenços e protetores faciais do tipo "face shield" não serão permitidos, assim como máscaras de acrílico ou de plástico transparente e as com válvula de expiração dos tipos N95 ou PFF2;
- As máscaras de tecido confeccionadas artesanal ou industrialmente com material como algodão e tricoline continuam permitidas, mas devem possuir mais de uma camada de proteção e ajuste adequado ao rosto;
- Nos aviões, só será permitido retirar a máscara para hidratação ou para alimentar crianças com idade inferior a doze anos, idosos e viajantes que sejam portadores de doenças que requeiram dieta especial;
- Passageiros que precisarem se hidratar ou alimentar fora das aeronaves, devem observar o distanciamento mínimo de um metro em relação aos demais viajantes;
- Pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da proteção e crianças com menos de três anos de idade não serão obrigadas a usar a proteção facial.
"O uso da máscara é um ato de cidadania. Uma medida em defesa da própria vida e do próximo", disse o diretor Alex Machado Campos, responsável pela Quinta Diretoria da Anvisa e relator da mudança na RDC.
Segundo ele, "para mitigar a propagação do SARS-CoV-2 e, consequentemente, o surgimento de novas variantes, é preciso reforçar o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso de máscaras faciais. Dentre essas ferramentas para a proteção da saúde, é importante destacar o uso eficaz das máscaras, especialmente pela população que transita por ambientes confinados e coletivos".
No ano passado...
Em abril do ano passado —portanto, no começo da pandemia—, especialistas e autoridades já chamavam a atenção para o uso intenso de máscaras na China, na Coreia do Sul e em Cingapura, que tiveram transmissão menos intensa da covid-19 em comparação com países como Estados Unidos, Itália e Espanha. O acessório então passou a ser recomendado até mesmo pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
No Brasil, estados também passaram a recomendar o uso da máscara, além de outras medidas combinadas, para o combate à pandemia. Em decreto publicado no início do mês, por exemplo, ficou estabelecida a possibilidade de multa de até R$ 4.000 para quem não usar o acessório no Rio Grande do Sul.
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