Argentina prorroga fechamento de fronteiras e corta mais voos com o Brasil
O governo de Alberto Fernández renovou, até o dia 9 de abril, a proibição da entrada de estrangeiros não residentes na Argentina. A nova determinação, que vale a partir deste sábado (13), reduz ainda mais voos provenientes de países com circulação comunitária das novas variantes do coronavírus, entre eles o Brasil.
O tráfego aéreo entre a Argentina e o Brasil já tinha sido reduzido pela metade em janeiro, por determinação das autoridades argentinas às companhias aéreas. Com a resolução, os voos entre os países será cortado em mais 20%. A frequência para os Estados Unidos, que também já tinha sido diminuída em 30%, agora terá uma diminuição de mais 10%.
O novo decreto mantém a redução dos voos com a Europa e o México em 30% e passa a reduzir, na mesma porcentagem, as frequências com Peru, Panamá, Colômbia, Equador e Chile.
A Argentina chegou a testar uma reabertura parcial da fronteira para turistas de países limítrofes — Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia — no final de outubro, mas voltou atrás em 25 dezembro e, desde então, mantém a proibição da entrada de estrangeiros.
O objetivo da medida é desincentivar viagens a locais com circulação comunitária das novas mutações, que ainda não se expandiram pela Argentina, enquanto o país ganha tempo para a vacinação contra o coronavírus. Até agora, somente 4% dos argentinos receberam pelo menos uma dose de imunizante.
O governo de Alberto Fernández ainda permite a entrada de argentinos e estrangeiros residentes na Argentina provenientes do exterior, desde que apresentem PCR negativo realizado nas 72 horas prévias à viagem e cumpram quarentena na chegada.
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