Animais em condomínio: veja 6 dicas para uma boa convivência com vizinhos
Pai ou mãe de pet e vai se mudar para um novo condomínio? Quem convive com cães e gatos pode passar por alguns constrangimentos e até mesmo conflitos na hora de lidar com a presença de animais de estimação e possíveis incômodos que eles podem causar à vizinhança — desde barulho até sujeira fora do lugar.
Com alguma dose de paciência e conversa, porém, a relação entre bichos de estimação, seus tutores e os vizinhos pode ser mais tranquila. Veja seis dicas de como fazer isso:
Conheça as normas de convivência
As regras de um condomínio devem ser de conhecimento de todos os moradores, especialmente para que não haja conflitos com os vizinhos.
Um ponto importante é saber que os regimentos antigos, que não permitem a presença de animais em condomínio, são considerados inválidos, uma vez que a legislação brasileira considera que ter um pet é um direito do cidadão.
Caso o condomínio conte com regras para a criação de animais de estimação, é importante conhecer e respeitar todas elas. Alguns dos pontos de atenção, são:
- Cuidados com as áreas comuns;
- Obrigatoriedade de vacinar o animal, conforme as determinações de cada espécie;
- Termos sobre o barulho emitido pelos animais, como latidos;
- Locais que permitem e que proíbem a circulação dos pets.
O principal objetivo do regimento interno é evitar que os animais protagonizem situações inconvenientes, o que é responsabilidade de seu tutor. Para que a convivência seja favorecida, é importante que, além de conhecer as normas, todos as respeitem e orientem seus vizinhos.
Cuide dos espaços comuns
As áreas de convivência são de responsabilidade de todos os moradores e, por isso, o tutor de um animal deve prezar pelos cuidados do local.
Dessa forma, mesmo que não existam normas estabelecidas no regimento interno, é importante usar o bom senso para determinar algumas atitudes corretas, como:
- Não deixar o animal sozinho em áreas comuns, como elevadores, piscinas e campos de futebol;
- Utilizar a caixa de transporte e até mesmo a focinheira, caso a espécie seja considerada agressiva e represente um perigo para os demais;
- Respeitar as determinações quanto aos locais que permitem a circulação dos animais de estimação;
- Sempre recolher as fezes do pet e, para isso, ter sempre uma sacolinha em mãos.
Preze pela segurança dos moradores
Para garantir a segurança dos moradores, é importante conhecer e estar atento aos comportamentos de seu animal. Caso ele se sinta ansioso e/ou assustado com a presença de pessoas desconhecidas, carregue-o no colo, principalmente se a raça for de porte pequeno.
Entretanto, se o animal for de porte grande, é imprescindível transitar pelo condomínio com uma guia e com uma focinheira. O uso da focinheira, em alguns estados do Brasil, é, inclusive, obrigatório para algumas raças.
Caso o síndico não oriente os moradores quanto às medidas de segurança, tenha empatia com os demais e faça sua parte. Se houver outros tutores que não seguem práticas que prezam pela segurança do próximo, tente conversar e orientar sobre o tema.
Mantenha seu animal saudável e bem cuidado
Outro ponto de preocupação em relação aos animais em condomínio é a saúde. Isso porque alguns pets podem ser hospedeiros de parasitas que transmitem doenças para humanos.
Para evitar os riscos, tanto para os animais quanto para os condôminos, é importante prezar pela higiene e pela vacinação dos animais. Alguns moradores reclamam da questão de odores provindos das fezes dos animais. Desse modo, é importante que você cuide não somente do pet, mas também da higiene do seu apartamento.
Ensine o pet onde fazer as necessidades
Para que os odores sejam controlados, é importante recolher as fezes e a urina dos animais diariamente.
Outra dica é ensinar seu melhor amigo a fazer suas necessidades em um local específico. Isso facilitará a limpeza do local e, consequentemente, a solução de problemas relacionados aos odores causados pelos animais.
Compre itens de segurança
Caso tenha uma sacada em seu lar, instale telas que impossibilitam a queda do animal. A mesma dica deve ser aplicada às janelas e às portas que dão acesso ao ambiente externo.
Além disso, é importante estar sempre atento à porta principal do apartamento, pois em um momento de descuido ou de desatenção, seu animal pode escapar. Essa situação pode trazer muitos transtornos, que vão desde a preocupação com o animal até problemas com o condomínio, uma vez que o pet pode se sentir assustado e agir de forma incomum.
Fonte: Arbo Imóveis
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