EUA fazem cruzeiros-teste com voluntários para planejar volta de viagens
Para conseguir pensar o mundo pós-pandemia do coronavírus, realizar eventos-teste está sendo uma forma de retomar as atividades em grupo com segurança. Aconteceu com a Copa do Mundo de Saltos Ornamentais para as Olimpíadas em Tóquio, rave sem máscaras em Liverpool e show em Barcelona.
Nos Estados Unidos, chegou a vez de embarcar voluntários em navios. O objetivo é colocar os cruzeiros para navegar de volta. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgou na quarta (5) os requisitos para a realização dessas viagens.
"Com a emissão desses documentos, os operadores de navio agora têm todas as recomendações necessárias para iniciar as viagens simuladas antes de retomar as viagens restritas de passageiros", disse o órgão em comunicado.
Antes de deixar o porto, a empresa deve se inscrever para obter permissão do CDC, providenciar e continuar a enviar os resultados dos testes laboratoriais para cada membro da tripulação a bordo, além de ter acordos por escrito com todos os portos e autoridades locais dos EUA.
Parte do processo é recrutar os voluntários, que terão a chance de viajar no complexo. "Todos devem ser informados por escrito de que estão participando de uma simulação de protocolos não comprovados de saúde e segurança...
e de que navegar durante uma pandemia é uma atividade arriscada".
Para participar do teste, a pessoa precisa ter mais e 18 anos, estar vacinada (com comprovante) ou apresentar uma declaração de que não tem condições médicas que provocariam o desenvolvimento de covid-19 grave.
Os voluntários também devem concordar com os testes pós-viagem e a coleta de amostras. Se 1,5% dos passageiros ou 1% dos tripulantes apresentarem teste positivo a bordo, a simulação será interrompida.
Há, no entanto, uma maneira de as empresas de cruzeiro contornarem esse sistema: garantindo a imunidade do rebanho. Em abril, o CDC disse que os navios poderiam viajar legalmente se garantissem que 98% da tripulação de um navio fosse vacinada e que 95% dos passageiros também estivessem totalmente vacinados.
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