Bala de coco de três ingredientes é docinho para saborear e ganhar dinheiro
A bala de coco é uma mordida na lembrança. Bastam três ingredientes — açúcar de confeiteiro, leite de coco e coco ralado — para ativar a memória.
Alguns vão se recordar das mesas de festas infantis, cheias do docinho embalado em papel crepom com franjnhas. Outros vão se sentir abrindo o clássico livro Dona Benta, editado pela primeira vez em 1940, época em que a balinha atendia pelo nome alfenins de coco.
A guloseima, açucarada que só, tem como chamariz a textura: a bala derrete na boca sem pressa.
Andréa Nakamura, de Americana (interior de São Paulo), que já fez muitos doces como a balinha de coco para vender e, hoje, ajuda outros confeiteiros a usar suas habilidades para gerar renda, conta que o segredo está em umedecer o açúcar e o coco de pouco em pouco com o leite de coco.
Outro ponto importante é deixar as balas secarem em temperatura ambiente por cerca de quatro horas. A ideia é formar uma casquinha na superfície e manter a umidade no interior.
Para aprender o passo a passo, clique no link abaixo e assista ao vídeo no fim da matéria:
É perfeita para vender ou mesmo para fazer em casa e aproveitar com a sua família."
Em outros tons
Para quem quiser incrementar o doce tradicional, Andréa sugere adicionar um pacotinho de suco em pó ao açúcar, logo no início da receita.
Ela costuma usar o sabor morango, mas diz que abacaxi e maracujá também são opções para colorir e dar sabor extra à pedida.
De igual pra igual
Aos 44 anos, Andréa trabalha exclusivamente com cozinha e internet. Com a marca Dika da Naka, criada em 2015, ela ensina cerca de 7 milhões de seguidores (contando todas as redes sociais) a fazer pratos — principalmente sobremesas.
Andréa vai além das receitas e dá dicas de como vender e lucrar. Para isso, criou até o aplicativo "Por quanto vender?", que calcula automaticamente a matemática por trás do comércio informal de doces.
O projeto é uma espécie de déjà vu. No passado, era ela no lugar do seu público. Durante o longo período da faculdade (ela cursou administração, turismo e psicologia), foi descobrindo formas de usar a habilidade culinária herdada da avó japonesa e da mãe, nissei, para complementar a renda.
Foram muitas trufas, bombons, alfajores, bolos e, é claro, balinha de coco.
A bala foi um sucesso de vendas. Era fazer e vender. Como leva poucos ingredientes e não vai pro fogo, não tem grandes gastos. O lucro é muito bom".
O início do canal do YouTube também surgiu como uma maneira — agora mais moderninha — de monetizar o seu jeito com panelas. Enquanto trabalhava como psicóloga em uma clínica infantil, Andréa engravidou do seu segundo filho e ficou num dilema: voltar a trabalhar ou ficar com o bebê?
Ela escolheu a segunda opção e, em casa, conseguiu criar um negócio tão bem pensado que agora conta com o apoio do marido e até com o próprio filho, hoje com 9 anos, que também vai para a cozinha em frente às câmeras.
Assista ao vídeo:
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