Hotel mais aguardado do ano abre as portas dentro do Palácio de Versalhes
O que um hotel que nem foi inaugurado precisa para chamar a atenção? No caso do Le Grand Contrôle, o segredo está na localização pra lá de privilegiada: fica nas dependências do Palácio de Versalhes, o mais famoso da França e do mundo.
O lugar, que pretendia receber o público em 2020 não fosse a pandemia, finalmente abre as portas nesta terça (1º). As diárias, dignas de realeza, saem a partir de R$ 10 mil.
Instalado num edifício construído há 340 anos pelo arquiteto favorito de Luís XIV, Jules-Hardouin Mansart, o complexo de luxo conta com 14 quartos. Entre eles está uma suíte especial com 120 metros quadrados.
Cada cômodo foi nomeado em homenagem a uma pessoa famosas que teve relação com o lugar e decorado em estilo inspirado nos séculos XVII e XVIII.
De acordo com o grupo francês Les Airelles, o arquiteto e designer de interiores responsável pela restauração, Christophe Tollemer, trabalhou com Emmanuelle Vidal-Delagneau, especialista em arte e herança francesa.
Juntos, eles chegaram à seleção de lustres, obras, artefatos, móveis e tecidos autênticos da época que poderá ser desfrutada pelos hóspedes. É como um museu, mas que pode tocar, sentar e deitar e que conta com comodidades do século XXI.
Atrações: comida de ouro e passeio íntimo
Os jantares são um pequeno teatro. O sino toca às 20h30 para avisar que é possível se servir do banquete preparado sob a batuta do francês Alain Ducasse.
O chef, que é o mais prestigiado do mundo, tem negócios gastronômicos para além das fronteiras do seu país de origem, como na China, no Japão, nos Estados Unidos.
No novo Le Grand Contrôle, os comensais provam cinco pratos, sendo alguns cobertos de ouro. Para completar a "cena", a brigada usa trajes de época.
Os hóspedes saem em vantagem em relação a quem vai a Versalhes só para passear. Todas as manhãs, antes da chegada do público em geral, é possível visitar o retiro Grand Trianon, do rei Luís XIV, e o Le Hameau de la Reine, construído para ser o refúgio de Maria Antonieta.
À noite também é possível dar um passeio íntimo pelo próprio palácio, passando pelos aposentos de estado do rei e da rainha e o Salão dos Espelhos.
As ocupações da propriedade
De Luís XV ao reinado de Luís XVI, o edifício que agora abriga o hotel funcionou como o equivalente ao atual Ministério das Finanças, hospedando a elite cultural europeia, que discutia algumas das questões políticas e econômicas mais significativas da época, incluindo os primeiros passos rumo à América independência.
Em 1857, a área foi confiada ao Exército, que instalou um refeitório de oficiais, desativado em 2004. Em 2016, a Instituição Pública do Palácio de Versalhes fez o contrato com o grupo Airelles que daria origem ao novo Le Grand Contrôle.
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