Viajar o mundo com uma só passagem? Como funciona o bilhete multidestinos
Já pensou em dar uma volta ao mundo com uma única passagem? A ideia parece bem distante, mas é super possível gastar uma única vez e ainda passar pelos cinco continentes, assim que as viagens estiverem normalizadas no pós-pandemia e os brasileiros estiverem novamente liberados para entrar em outros países.
Conhecida como Round The World (https://roundtheworld.staralliance.com/staralliance/PT_BR/round-the-world), a passagem dá direito a viajar para diversos países do mundo, mas com algumas regras: é preciso escolher de 2 a 15 paradas, pegar no máximo 16 voos e o bilhete precisa ser usado de três dias a um ano. Além destas, a determinação mais importante é começar e terminar no mesmo país e voar em um único sentido.
O bilhete aéreo abrange mais de 1.300 destinos em 190 países. Segundo o site da companhia, isso dá direito ao viajante conhecer 98% dos países do mundo. Vale lembrar que não será possível conhecer todos, já que o ticket limita o número de voos.
Como funciona?
É possível comprar no próprio site da Round The World e ir montando a viagem da maneira que deseja. Quem emite os bilhetes é a companhia Star Alliance.
Na hora de escolher e colocar para quais países você quer ir, é possível ver no mapa, adicionar destino por destino e ainda observar as datas em que deseja embarcar para o próximo lugar. O começo é sempre colocando o país de onde vai sair, depois para onde quer ir e acrescentando o próximo país, na opção "seu próximo destino?".
Lembrando que o viajante deve sair e terminar o roteiro no mesmo país. Não é obrigatório visitar todos os continentes, mas é necessário atravessar os oceanos Atlântico e Pacífico pelo menos uma vez.
Na classe econômica, o limite para bagagens é de 20 quilos, na business class 30 quilos e na primeira classe é permitido até 40 quilos.
O mais legal é que a própria empresa já descarta as opções que não são viáveis para seguir viagem. Um exemplo é se você começou o roteiro em Paris, na França, e seguiu para Bangcoc, na Tailândia, não é possível retornar para Europa e continuar com o itinerário. É necessário seguir a direção global (leste ou oeste).
A empresa disponibiliza o site em sete línguas: inglês, japonês, alemão, francês, espanhol, português e chinês.
Vale a pena?
Se o seu modo de viajar não é o mais econômico e você prefere explorar países de forma confortável e com tudo programado, o bilhete pode ser uma ótima saída.
Além disso, também pode sair um pouco mais barato, em vez de comprar os trechos separados. O site permite alterações de datas em voos sem cobrar taxas, mas mudanças no itinerário podem ser cobradas.
No entanto, o recomendado é colocar na ponta do lápis, fazer um pré-roteiro e pesquisar em sites de busca de passagens aéreas quanto sairia viajar para lugares específicos.
Em uma simulação feita pela reportagem de Nossa, um roteiro com nove países e cinco continentes saía a partir de R$ 24 mil.
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