Pé de moleque ganha toque de chocolate. Prove este doce junino diferente
Reinventar clássicos é uma tarefa difícil. Há o risco de cair em gulodices sem tanto sentido, mas quando a ideia é bem dosada costuma ser um sucesso. É o caso deste pé de moleque com chocolate, que pode dar um toque de ousadia no docinho da Festa Junina.
Tradicional brasileiro, ele remonta ao período colonial e à chegada da cana-de-açúcar. Na mordida, esbanja açúcar e tem textura rígida. A criação de Franciele Oliveira, cedida a Nossa, usa chocolate para deixar a pedida ligeiramente mais macia e equilibrar o dulçor.
A confeiteira sugere o uso de chocolate com pelo menos 50% cacau já que a receita também leva leite condensado. Gosta de sabores amargos? Então aposte logo na versão com 70% do fruto.
Outra dica, voltada para os foodies, é polvilhar flor de sal sobre cada porção de pé de moleque. "É só uma pitada. Fica bem gostoso", diz Franciele.
Confira o passo a passo completo clicando na imagem abaixo:
Pontos de cuidado
A presença de açúcar em grande quantidade exige atenção em dois momentos. O primeiro é na hora de levar a mistura de ingredientes ao fogão. Mantenha o fogo sempre baixo e mexa o tempo todo para não queimar.
Assim que o creme atingir o ponto de brigadeiro, misture o amendoim e tire do fogão. Redobre a rapidez para distribuir porções do doce com uma colher de sopa sobre o papel manteiga.
Esse processo não pode demorar porque o doce endurece rápido."
Para comer pelos olhos
Em 2014, Franciele começou o Instagram e o blog "Flamboesa". As receitas selecionadas com cuidado e as fotos que abrem o apetite chamaram a atenção de Dani Noce, à época um ícone da confeitaria no YouTube.
"Ela me notou quando eu repliquei uma receita dela. Me deu muito incentivo, me lançou na internet. Passei a colaborar com o blog dela e a ganhar seguidores. Isso foi meu pontapé".
Formada em design de interiores, Franciele trabalhou como food stylist no livro "Por Uma Vida Mais Doce", que reunia as melhores receitas de Dani. O trabalho impulsionou a pesquisa de referências estéticas que ajudaram a iniciante a ter um dos Instagrams mais fofos da internet.
Sua tutora na cozinha, porém, estava dentro de casa. Desde pequena, a mãe cozinheira pedia a ajuda da filha para fazer doces por encomenda e preparar refeições.
"Por mais que a minha mãe cozinhasse o dia todo, ela chegava em casa e ainda fazia comida para a família. Ela é a minha maior influência."
Os dotes da mãe fizeram Franciele conhecer pratos que não se limitavam à gastronomia de Curitiba, onde mora há 20 anos. "A gente nem tem origem árabe, mas amamos quibe e charutinho por exemplo".
Parte das receitas compartilhadas com seus 150 mil seguidores são de família. Depois de cursos de confeitaria e muito treino (são quase 500 pratos postados), a aprendiz considera ter ultrapassado a sua inspiração.
Brinco com a minha mãe que agora eu cozinho melhor".
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