Pufes na decoração: como definir o melhor modelo para os ambientes da casa?
Tendo a versatilidade como uma das principais características, os pufes são peças curingas na decoração de interiores. Ideais para compor qualquer ambiente, oferecem múltiplas funções, bem como não ocupam espaço e podem ser acoplados em qualquer cantinho.
Apoio para os pés, multifuncionalidade como baú para armazenar itens, suporte como mesa de centro e até como móvel lateral, ao lado da cama. Mil e uma utilidades com longa história na arquitetura de interiores.
Desde os tempos da realeza, o móvel servia como base para os pés enquanto reis e rainhas se acomodavam em seus respectivos tronos. Com o passar dos séculos, o décor encontrou na sua ampla possibilidade de adaptação a oportunidade de desenvolver diferentes designs, cores, formatos e tamanhos.
Na concepção da arquiteta Karina Korn, à frente no escritório Karina Korn Arquitetura, esse elemento não pode faltar em nenhum tipo de decoração. "O pufe tem um papel muito específico e relevante. Ele atende até as necessidades mais diferentes, pois 'passeia' pela casa com muita facilidade", completa.
Para ajudar na hora da escolha, Karina e a arquiteta Marina Salomão, do Studio Mac, reuniram algumas dicas e inspirações para os ambientes residenciais e comerciais.
Sala de estar
Com a proposta do bem receber, o living é, sem dúvida, um dos cômodos mais frequentados da área social. Seja para prover descanso ou dar assistência durante a recepção de convidados, entre as tantas possibilidades, o pufe pode ser amplamente utilizado como um assento extra, quando o sofá não comporta o número de pessoas, ou acolher bandejas e pratos no momento de servir.
"Na hora da escolha, prefiro fugir do convencional. Gosto de ousar nas cores para causar realmente um impacto na decoração", conta a arquiteta Karina Korn.
Sob o olhar da Marina Salomão, arquiteta à frente do Studio Mac, os pufes, além de funcionais, também precisam embelezar o ambiente, propiciando conforto e aconchego de modo simultâneo.
Sala com TV
Tanto em salas maiores, quanto menores, os pufes inspiram o conforto para pernas e pés durante as sessões de filme e séries, atuando como um complemento do sofá ou de uma poltrona, em uma atmosfera supercharmosa. Além disso, coopera também para receber aquele balde de pipoca que não pode faltar.
"Particularmente, eu adoro incorporar os pufes na sala de televisão. Acredito que deixam tudo mais agradável, sem desconstruir a decoração", discorre Karina Korn.
Quarto e closet
Nesses dois cômodos, as funções do pufe são infinitas. No quarto, pode ser empregado como apoio na hora de se vestir ou de calçar um sapato, como mesa lateral, como banqueta na penteadeira e até mesmo funcionar como um elemento confortável para ler um livro - nesses casos, é ideal optar por modelos com encosto para a coluna.
Semelhante às atribuições do dormitório, no closet o móvel também participa do décor como auxílio na organização do ambiente, quando o modelo for do estilo baú.
Escritórios e consultórios
Se engana quem pensa que os pufes marcam presença apenas no âmbito residencial. Em escritórios e consultórios, igualmente propiciam posições extras para clientes e pacientes se acomodarem na recepção enquanto aguardam atendimento. "Com o princípio de não ocupar espaço, as peças podem ficar guardadas em um cantinho da recepção para não atrapalhar a passagem.
Como são leves, basta puxá-los quando for necessário e posicionar da melhor forma", conta Marina Salomão. A arquiteta Karina Korn também compartilha a mesma opinião e completa dizendo frequentemente os inclui em seus projetos, uma vez que agregam ares de elegância.
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