Artista renova tradições do artesanato cearense em peças de design
Em Fortaleza (Ceará), onde nasceu, Érico Gondim (@ericogondim.design) cresceu visitando as feiras de artesanato com sua mãe. Desde essa época ele lembra olhar com fascínio para os materiais envolvidos naquelas criações.
Aqui "no futuro", designer e artista plástico com formações diversas — entre elas, um mestrado em Design de produtos e espaços em Londres e uma formação no Instituto Dragão do Mar, que lhe abriu a mente — ele se mantém curioso pelos novos materiais.
Sorte a nossa: assim podemos ver o design que valoriza o artesanato e o fazer manual brasileiros, em matérias-primas que iriam para o lixo e outras que poderiam se decompor na natureza. Nas mãos dele e dos artesãos que trabalham em parceria com ele para trazer à vista peças diversas, entre mobiliário, iluminação, design gráfico e outros itens.
"Os materiais e as texturas, a interatividade dos produtos são o que me interessa. O tato sempre me atraiu, além da questão da sustentabilidade. O que passa despercebido para algumas pessoas está no meu foco", ele conta. Érico se lembra — foi uma febre no Brasil na década de 1990 — de coletar os fios coloridos que sobraram dos postes de energia para fazer pulseirinhas. "Os brinquedos feitos em casa eram uma coisa muito minha também".
Descartes de valor
Assim, desde aquele tempo viu que as sobras, os descartes, tinham um novo ciclo: tudo dependia de quem olhava para aquele material. "Podemos ter resultados incríveis com reaproveitamento. Meu trabalho tem também uma relação social de unir artesãos, uma cooperativa em torno do artesanato e da criação e fazê-los perceber que isso tem valor."
Como designer, o contato com o artesanato me amplia as possibilidades".
De olho em possibilidades, em novos materiais e na biodiversidade rica do Brasil, ele afirma orgulhoso que a arte popular brasileira precisa ser elevada — e o design é uma grande potência para fazermos isso.
@s que me inspiram
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