Hotel dos famosos com vista para a Torre Eiffel tem diárias de R$ 6 mil
Do lado de fora, o hotel Lutetia é mais um prédio em estilo art decó de Paris, mas a percepção generalista logo muda ao se cruzar pelas portas do local.
Já no térreo há um centro de spa com 700 metros quadrados com uma piscina de 17 metros de comprimento, iluminada por luz natural, o que é considerada raridade na capital francesa. E dos quartos dos andares mais elevados é possível avistar a Torre Eiffel.
Reaberto em 2019, o hotel ficou fechado por mais de quatro anos para uma grande reforma que custou 200 milhões de euros, o equivalente a R$ 1,2 bilhão. Durante as obras, foram descobertos afrescos desenhados no início do século 20 no teto e nas paredes de uma sala que antigamente era um espaço para refeições. O trabalho de recuperação das pinturas foi meticuloso e envolveu uma equipe especializada.
As pinturas são da época da inauguração: 1910. O hotel foi construído pelos donos da loja de departamentos Le Bon Marché, localizada em frente ao Lutetia. Na época, a ideia do hotel surgiu como local para hospedar os clientes da loja que vinham de outros países da Europa e também abrigar fornecedores, que viajavam o mundo para trazer artigos de luxo à cidade.
Desde a inauguração, o hotel já recebeu figuras ilustres, como Ernest Hemingway, James Joyce, Picasso, Matisse,Josephine Baker e Jean-Paul Sartre. E nos salões já se casaram o ex-presidente francês Charles de Gaulle com a esposa Yvonne.
Diárias podem chegar a R$ 6 mil
O Lutetia tem 184 quartos, dos quais 47 são suítes. Dessas, duas delas localizadas na cobertura têm acesso privativo a terraços de até 70 metros quadrados e com uma vista de 360º de Paris.
Para se hospedar em um dos quartos, o turista desembolsa a partir de 750 euros a diária, o que equivale a R$ 4510,03. O valor é tabelado e pode aumentar conforme o quarto. Entretanto, na virada do ano, o preço fica ainda mais salgado: 1000 euros (R$ 6013,51).
Nos quartos, os hóspedes se deparam com banheiras de mármore branco Statuario, produzido na Itália e que custa no Brasil mais de R$ 1.500 o metro quadrado.
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