Após polêmicas, Victoria's Secret deve retomar o desfile anual de lingeries
Depois do cancelamento em 2019, o Victoria's Secret Fashion Show deve voltar às passarelas em breve. A informação foi anunciada pelo CEO da Victoria's Secret, Martin Waters, em uma apresentação para investidores nesta semana.
Segundo informações da CNBC, o empresário afirmou a "intenção da empresa é voltar ao show business" no futuro — embora não tenha anunciado datas exatas para o retorno.
"Não temos pressa em anunciar quando será ou como será, mas vamos redefinir de uma forma que seja culturalmente relevante nos próximos anos", disse ele, de acordo com a CNBC.
O show, que já atraiu milhões de telespectadores e viu sua audiência despencar nos anos antecedentes ao seu cancelamento, se voltar a ser exibido, não deve trazer as famosas "angels" — modelos que desfilavam os modelos de lingeries com asas.
Isso porque, em medida para retomar sua relevância, a marca dispensou as top models e contratou nomes mais inclusivos para suas publicidades, como a jogadora de futebol Megan Rapinoe e a atriz Priyanka Chopra.
A decadência da Victoria's Secret aconteceu em consequência dos novos tempos, com a ascensão de discussões sobre representatividade e diversidade nas passarelas.
Em uma reportagem do "The New York Times", Ed Razek, o responsável pelo show e conhecido por lançar a carreira de modelos, como a ex-angel Gisele Bündchen, e Lex Wexner, ex-CEO da VS, foram acusados de criar uma "cultura de misoginia, intimidação e assédio".
O Victoria's Secret Fashion Show aconteceu pela primeira vez em 1995, criando um legado de 24 anos de desfiles até o cancelamento, em 2019.
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