A bolsa queridinha de Lady Di é relançada e prova o poder da princesa
Diana Spencer completaria 60 anos de vida em 2021, se ainda estivesse viva. O seu "retorno" em produções como a série "The Crown", da Netflix, e o filme "Spencer", que será protagonizado por Kristen Stewart, prova a relevância atemporal da princesa, mesmo tanto tempo após a sua morte.
E na moda não é diferente, prova disso é a homenagem lançada pela Gucci ao legado deixado por ela ao longo dos anos com o lançamento da "Gucci Diana".
A bolsa, de couro e com alça de bambu, foi reimaginada pelo diretor criativo da grife italiana, Alessandro Michele, para ditar — mais uma vez — tendência. A peça original foi lançada em 1991 e, agora, apresenta três novas versões: a mini, pequena e a média, com os valores de £ 2 mil, £ 2,4 mil e £ 2,9 mil, respectivamente.
Em conversão direta para a moeda brasileira, uma média de R$ 17 mil.
O item traz uma variedade ainda de sete cores. O prendedor de cinto de couro neon, que envolve as alças, é o principal diferencial da versão antiga em relação à nova — embora seja removível, oferecendo um retorno ao visual clássico.
Letras e símbolos de estrelas podem ser gravados no interior dos cintos para trazer charme personalizável para a versão atualizada da bolsa premiada da princesa.
Na descrição da peça, a grife afirma: "Refletindo sua era, uma bolsa com alça de bambu foi apresentada pela primeira vez pela casa em 1991. Falando sobre a narrativa de evolução e reinvenção que permeia os designs da Gucci, a bolsa é reinventada por Alessandro Michele em três tamanhos diferentes com cintos de couro neon removíveis — um aceno para as faixas funcionais que uma vez vieram com a bolsa original para manter o formato das alças".
A nova favorita?
Lançada há pouco mais de uma semana, a "Gucci Diana" já foi muito bem aceita pelo público — principalmente as famosas.
As atrizes Sienna Miller, Elle Fanning e Jodie Turner-Smith e a modelo e apresentadora do "Next in Fashion" Alexa Chung já foram fotografadas usando os acessórios por aí nas cores rosa, preta e bege, sendo essa última considerada a "clássica" pela Gucci.
Símbolo de libertação
A bolsa, além de ser mais uma das influências de Diana na moda à época, representa a sua "liberdade pessoal".
O acessório começou a se fazer presente na mesma época em que a princesa se distanciava da família real, após o divórcio do príncipe Charles.
Ela costumava ser flagrada pelos paparazzi — que, de certa forma, são uma referência um tanto quanto irônica para a divulgação da peça pela Gucci — com a bolsa durante seus compromissos, como quando ia até à Bond Street, principal rua de compras em Londres, na Inglaterra, na academia ou acompanhava Harry em suas atividades fora da escola.
Não coincidentemente, foi essa o período em que Diana cravou seu poder como uma influenciadora de moda. Mesmo nos anos 1990, quando ainda não existia o Instagram e o universo dos influencers.
Separar-se de Charles consequentemente fez com que Lady Di se desprendesse também das obrigações dos trajes impostos pela família real. Com isso, pudemos conhecer um lado ainda mais interessante da princesa de Gales, como com os moletons combinados com biker shorts, que nunca foram tão cobiçados como quando foram usados por ela.
E, claro, grande parte dessa nova etapa de Diana na moda se originou do "vestido da vingança", usado por ela um dia após o anúncio do divórcio e que roubou as manchetes dos jornais britânicos.
Gucci x Dior
A estratégia de relançamento para um dos acessórios preferidos de Diana não é nova. A Dior, em 2020, aproveitou a fama alcançada por uma de suas bolsas, a Lady Dior, outra favorita da princesa, para um relançamento. O nome do item, inclusive, foi rebatizado em homenagem à mãe de Harry e William, que fez com que o modelo se esgotasse nas boutiques da grife em 1996.
O projeto do ano passado, intitulado "Lady Art", convidou onze artistas de todo o mundo para que fizessem das peças uma tela em branco. Entre eles, inclusive, estava a brasileira Maria Nepomuceno.
A artista em questão, nascida no Rio de Janeiro, se inspirou nas maravilhas da "Cidade Maravilhosa" para a sua criação, revestindo-a com veludo vermelho e bordada com corda, palha, pérolas e cerâmica. Tudo para criar uma estética que, segundo ela, remeteria ao Carnaval no Brasil.
"Esta é a história de uma bolsa que pode ter sido esquecida por anos. Quando ressurge, a bolsa contém micro-organismos que assumiram o controle", diz ela no vídeo publicado pela Dior sobre o processo de criação da obra.
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