Aromaterapia em pets: tratamento ajuda a combater doenças de cães e gatos
Seu pet sofre de ansiedade, problemas de pele, alergias, ou está com pulgas, dores e inflamações? A aromaterapia promete ajudar a tratar tudo isso e mais um pouco. Os tais óleos essenciais e vegetais extraídos das plantas que têm ganhado cada vez mais adeptos humanos, agora também chegaram ao mundo de cães e gatos.
Segundo Carol Garrote, veterinária com experiência em aromaterapia, o tratamento tem potencial antisséptico, antimicrobiano, cicatrizante, relaxante, sedativo, estimulante e muitos outros.
Nos animais, porém, a resposta da aromaterapia vai depender da via utilizada — que pode ser por meio de massagens ou através do olfato — e, por isso, é fundamental a orientação de um profissional.
A bióloga Vishwa Schoppan, uma das fundadoras da Terra Flor Aromaterapia, explica que a forma de administração do óleo essencial depende do objetivo. "A estratégia em spray ou borrifação é muito utilizada em animais com problemas dermatológicos, em ações de desparasitação e também como repelente."
Cuidado antes de começar
Apesar de afirmar que a via olfatória (através dos difusores) tem a resposta mais rápida, Vishwa alerta que os tutores de gatos devem atentar-se a uma deficiência dos felinos causada pela ausência de uma enzima hepática. É por isso que alguns aromas são proibidos para os gatinhos.
Ela explica que a proibição está ligada ao fato de os felinos terem dificuldades em metabolizar algumas moléculas que são solúveis em gordura, tornando-se tóxicas para eles. Tanto para cães quanto para gatos, estão proibidos os óleos zimbro, alecrim, melaleuca, tomilho, wintergreen, orégano, cravo, cássia, canela e eucalipto.
Outros cuidados especiais com os animais, de acordo com Carol, são o de não utilizar óleos em filhotes com menos de 10 semanas nem em animais epiléticos ou propensos a convulsões. Também não se deve aplicar em áreas como olhos, ouvidos, narinas e órgãos genitais.
O zoólogo Renato Costa utiliza a aromaterapia em Pipa, uma de suas cachorras labradoras, raça caracterizada pela agitação e super energia, e diz que a intenção é trazer bem-estar físico e emocional para a cachorrinha.
Além de utilizar para fazer controle parasitário e de mosquitos transmissores de doenças, uso óleos essenciais que contêm uma molécula chamada limoneno, com ação ansiolítica", afirma.
Costa, que também é aromaterapeuta, já utiliza estratégias mais naturais em seus cães há cerca de nove anos e conta que já existe comprovação científica sobre os resultados da utilização da aromaterapia tanto sobre a ação em humanos quanto em animais.
Para que serve cada aroma
Lavanda
Possui um efeito calmante, sendo útil para ansiedade, agitação, nervosismo e problemas relacionados ao sono. Além disso, também possui propriedades cicatrizantes, pois estimulam a produção de colágeno, sendo muito utilizado para problemas de pele como feridas, queimaduras, alergias e coceiras.
Hortelã-pimenta
É muito utilizado para descongestionar as vias aéreas, promovendo um trato respiratório saudável. Sendo um óleo energizante, é ótimo estimulante de humor para os pets, além de aliviar dores articulares.
Cedro
Repelente natural de pragas como pulgas, e também pode atuar como antisséptico para os pulmões, expectorante para tosse, estimula a circulação aliviando dores no corpo e articulações, auxilia no crescimento dos pelos, além de também ser um calmante natural ajudando com comportamentos de timidez ou agressão nervosa.
Camomila romana
É um anti-inflamatório, sendo ótima opção para irritações na pele, queimaduras, feridas e úlceras. É um óleo muito suave, também utilizado para acalmar animais estressados.
Olíbano
Conhecido como "rei dos óleos", promete aumentar a oxigenação no cérebro através de maior fluxo sanguíneo, por isso deve-se ter cautela ao utilizar em animais com histórico de hipertensão.
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