Sembei é biscoitinho amado pelos japoneses; aprenda a fazer
Consumido por todo o Japão, o sembei (ou senbei) é um biscoitinho de arroz que assume características diferentes de acordo com a região. A tradição manda oferecê-los às visitas, se possível, junto de um chá verde. São as boas-vindas comestíveis que vão bem a qualquer hora.
"Trata-se de um símbolo de hospitalidade e de gratidão. Na Segunda Guerra, o imperador estampou a bolacha com o brasão imperial e ofereceu para a população", conta Cesar Yukio, que se dedica aos doces japoneses na Hanami Confeitaria, em São Paulo.
Assim como outros aperitivos nipônicos, o sembei teria chegado à terra do sol nascente por meio dos chineses. Inicialmente, a receita era preparada com farinha de trigo e, a partir do século 17, passou a ser fabricada com arroz, ingrediente base na culinária japonesa.
A demanda pela bolachinha aumentou no período Edo (1603-1868), quando a loja chamada Sokajuku criou variações com peixe e raiz de lótus e passou oferecer em maior escala.
Hoje em dia, os sembeis têm variações infinitas. Podem ser salgados ou doces, assados ou grelhados, finos ou grossos. Levam ostra, legumes, gergelim, alga, açúcar, kimchi (conserva fermentada e picante de acelga), curry, wasabi, furikake (mistura de condimentos secos), chocolate e mais.
Durante a confecção, às vezes são banhados no shoyu ou no mirin (saquê culinário) e ganham uma camada extra de sabor. Até o tipo do arroz altera o produto. A textura fica fofinha quando o tipo glutinoso é usado e crocante, no caso do não glutinoso.
O formato é geralmente redondinho, mas também surgem versões em folhas de bordo (momiji) ou flor de cerejeira (sakurá).
César explica que o sembei é democrático:
O é preço acessível e, devido à variedade de sabores, com certeza dá para encontrar algum que se ajuste ao gosto de cada consumidor".
No Japão, os biscoitinhos estão por todo lado: nos supermercados, nas lojas de conveniência, nas casas especializadas e nos estabelecimentos de 100 ienes (espécie de R$ 1,99). Já no Brasil é possível comprá-los em endereços dedicados aos produtos orientais.
"A versão artesanal fica restrita às cidades tradicionais. Mas mesmo os industrializados, disponíveis aqui no Brasil também, são muito bons".
Clique aqui ou na imagem abaixo e aprenda a fazer o passo a passo em casa:
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