EUA voltam a liberar entrada de cães no país em 18 portos de fronteira
Os EUA voltarão a receber cães vindos de 113 países considerados de alto risco para a raiva — como é o caso do Brasil — a partir de 1º de dezembro. A entrada dos pets estava suspensa pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) desde 14 de julho.
Cães vacinados nos Estados Unidos, por um profissional reconhecido no país, podem reingressar nos EUA de um país de alto-risco de apresentar certificado de vacina válido, prova de um microchip, ter no mínimo 6 meses de idade, estar saudável na chegada e ingressar em um porto autorizado.
O órgão ainda informou que exigirá o certificado de vacinação do animal contra a raiva e que o cão esteja saudável na chegada.
Foram aprovados como pontos de entrada para os cães apenas os aeroportos em que o CDC possui uma estação de quarentena instalada. São eles os aeroportos de:
- Anchorage, no Alasca (ANC);
- Atlanta, na Geórgia (ATL);
- Boston, em Massachusetts (BOS);
- Chicago, em Illinois (ORD);
- Dallas, no Texas (DFW);
- Detroit, em Michigan (DTW);
- Honolulu, no Havaí (HNL);
- Houston, no Texas (IAH);
- Los Angeles, na Califórnia (LAX);
- Miami, na Flórida (MIA);
- Minneapolis, em Minnesota (MSP);
- Nova York, em Nova York (JFK);
- Newark, em Nova Jersey (EWR);
- Filadélfia, na Pensilvânia (PHL);
- São Francisco, na Califórnia (SFO);
- San Juan, em Porto Rico (SJU);
- Seattle, no estado de Washington (SEA);
- Washington, no Distrito de Columbia (IAD).
De acordo com o jornal The New York Times, o CDC tinha planos de reduzir os 18 portos para apenas 3 no primeiro semestre de 2022, no entanto, a medida por enquanto está suspensa.
"A raiva oriunda de cães está erradicada nos Estados Unidos desde 2007 e as importações de animais de outros países de alto risco para a raiva representam um risco significativo para a saúde pública", opinou a veterinária e oficial do CDC, Emily Pieracci, à publicação.
A agência do governo americano havia sido criticada por tutores de animais que moram e viajam ao país por causa das restrições à entrada de cães que estão em vigor. No entanto, a medida foi justificada como necessária após ter sido identificado o uso de documentos falsificados para permitir que os pets cruzassem a fronteira.
Em junho deste ano, um cão com raiva vindo do Azerbaijão entrou no país e gerou uma resposta de agências do governo americano em nove diferentes estados para conter um possível surto.
Além da liberação de cães vacinados através dos aeroportos selecionados, os EUA permitirão o retorno para casa de cães cujos tutores são cidadãos ou residentes e que já foram vacinados em solo americano, mas se encontravam em país de alto risco nos últimos seis meses.
Documentos de viagem para o seu cão
Em primeiro lugar, é importante checar com a sua companhia aérea quais documentos eles exigem para a viagem — a lista pode mudar de uma empresa para outra.
De maneira geral, as companhias solicitarão para o embarque Certificado Veterinário Internacional (CVI) válido por 60 dias corridos após a emissão (para a América do Sul) e/ou Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) válido por 60 dias corridos após a emissão.
Para viagens nacionais e internacionais, é necessária ainda carteira de vacinação com comprovante de vacina antirrábica aplicada há mais de 30 dias e menos de 1 ano; e atestado de saúde emitido por médico-veterinário até 10 dias antes da viagem.
No caso de viagem internacional com o seu pet, fique atento às condições que o país de destino impõe para a entrada do animal, pois talvez seja preciso tomar cuidados adicionais com ele.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.