Dicas para uma viagem mais segura em tempos de pandemia

Apesar do avanço da vacina e da flexibilização em diversos setores da economia, a pandemia ainda não acabou. Mas pela movimentação turística que se tem visto nos últimos meses no país e no mundo, o brasileiro está mais disposto para voltar a viajar. E para isso é preciso ter em conta algumas medidas antes de cair na estrada.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), deve-se ter atenção com medidas que possam gerar uma falsa sensação de segurança. Passaporte da vacina, preenchimento de formulários ou declaração dos viajantes são importantes, mas não devem ser tomados como única forma de proteção contra a covid-19.

Neste guia de segurança sanitária, Nossa selecionou algumas medidas que o viajante deve tomar antes, durante e depois de viajar:

As dicas abaixo foram atualizadas no dia 07 de dezembro de 2021 e podem sofrer alterações conforme a nova situação sanitária no Brasil e no mundo. Na dúvida, informe-se antes de viajar.

ANTES DE VIAJAR

- As regras podem variar entre uma cidade e outra, por isso, informe-se previamente em sites de referência em saúde pública para saber sobre a situação sanitária do destino, como regras de circulação e obrigatoriedade de equipamentos de proteção.

- Na medida do possível, evite viajar nos finais de semana ou em feriados prolongados, quando o número de turistas costuma ser maior, facilitando aglomerações.

- Como restrições e políticas de saúde podem mudar a qualquer momento, tenha um roteiro de viagem flexível que permita mudanças de planos.

- Procure contratar um seguro de viagem que tenha cobertura específica para covid-19. Empresas têm oferecido planos com serviços extras como regresso sanitário, traslado médico e hospedagem de acompanhante.

- Aeroportos como o de Guarulhos contam com unidades particulares que realizam testes RT-PCR com entrega de resultado que variam de 4 a 6 horas. Embora facilite a vida do passageiro, sobretudo os que têm conexões mais longas, não arrisque e procure sair de viagem com toda a documentação necessária.

Não viaje se...

- você apresentou sintomas da doença ou esteve com alguém com covid-19 nos últimos 14 dias;

- pertencer a algum grupo de risco ou morar com alguém que faça parte desse grupo;

- teve diagnóstico de qualquer doença infectocontagiosa;

- nos últimos 14 dias, teve sintomas compatíveis com covid-19, como febre, calafrio, tosse, coriza, dificuldade respiratória, dor de garganta ou perda de olfato ou paladar;

- foi testado positivo para coronavírus nos últimos 14 dias.

O QUE LEVAR

- Na medida do possível, leve apenas mala de mão, desde que respeitadas as dimensões estabelecidas por cada empresa, para evitar procedimentos como despacho de malas em aeroportos.

- Embora estabelecimentos devam disponibilizar álcool em gel em locais estratégicos, não conte com a sorte e tenha seu próprio kit de proteção como álcool em gel, lenços descartáveis e, claro, máscara de proteção facial (que, nunca é demais lembrar, deve ser para cobrir boca, nariz e queixo).

- Máscaras devem ser trocadas a cada 2 a 3 horas ou quando ficarem úmidas ou sujas. Por isso leve quantidade suficiente para trocas durante toda a sua viagem.

- Para reduzir riscos e a interação com desconhecidos durante as paradas, tanto em viagens de carro como de ônibus, procure levar seu próprio kit com lanches e bebidas.

- Leve também um saquinho para guardar sua máscara durante as refeições. Nunca coloque-a sobre a mesa.

- Para controlar o acesso a locais fechados, alguns destinos no Brasil e no exterior têm exigido comprovante da imunização. Por isso, baixe algum dos aplicativos oficiais, como o Conecte SUS, onde é possível consultar as vacinas tomadas e as datas de aplicações das doses. Para evitar possíveis problemas de conexão de internet, leve também o documento impresso.

- Vale lembrar que, no caso de viagens de avião, o ciclo vacinal deve estar completo com pelo menos 14 dias de antecedência ao seu embarque.

É bom saber

Faça o descarte de máscaras em 3 etapas: lave as mãos e retire a máscara pelo elástico; descarte-a no lixo ou em caixa coletora em uma sacola identificada com "máscara usada"; e lave as mãos, novamente.

NO AVIÃO

Antes do embarque

- Não vá ao aeroporto acompanhado de pessoas que não irão viajar, evitando assim aglomerações.

- Para reduzir sua exposição ao risco, procure fazer o check-in antecipadamente nos canais digitais disponibilizados pelas companhias aéreas. Se precisar de atendimento pessoal, mantenha distanciamento mínimo de até 2 metros durante o procedimento de despacho.

- Para voos domésticos, chegue no aeroporto com antecedência mínima de 1h30, e com 3 horas antes no caso de viagens internacionais.

- Máscara é item obrigatório na hora de embarcar. Companhias aéreas permitem apenas modelos cirúrgicos descartáveis, máscaras dos tipos PFF2 e N95 (sem válvula) ou as de tecido com tripla camada.

- Nos aviões, não são permitidos lenços ou bandanas, protetores bucais plásticos, máscaras com válvula e as artesanais de crochê ou tricô, e protetores faciais de acrílico (face shield) usados isoladamente.

- No caso de viagens de longa duração, sejam aéreas ou terrestres, leve máscaras extras para substituição.

- Evite aglomerações e, caso seja imprescindível se alimentar no aeroporto, procure estabelecimentos com espaçamento de mesas e sem aglomeração em filas de pagamento ou retirada de pedidos.

- Leve um frasco pequeno bem fechado com álcool em gel na bagagem de mão, mas tenha em conta que o produto não deve ter mais do que 500 ml. Em voos internacionais, os frascos devem ser de plástico transparente e capacidade para até 100 ml.

- Os serviços de bordo nas aeronaves estão suspensos ou sendo retomados gradualmente e, em alguns casos, distribuídos apenas ao final do voo. No caso de voos nacionais mais longos, procure levar seu próprio kit de alimentação.

- O entretenimento de bordo é outro serviço cancelado durante a pandemia. Por isso, leve livros, revistas, dispositivos para ouvir música ou qualquer outra opção distração.

Durante o voo

- Embora as aeronaves sejam equipadas com filtros de ar que capturam mais de 99,9% dos vírus e bactérias, permaneça de máscara durante todo o voo e nas dependências dos aeroportos.

- Evite circular pela aeronave, exceto para ir ao banheiro e nos processos de embarque e de desembarque.

- O embarque e o desembarque são momentos em que passageiros mais tendem a relaxar com os cuidados. Por isso, mantenha todos os procedimentos de segurança adotados até agora e permaneça sentado em sua poltrona até que a tripulação autorize a saída de acordo com o número da poltrona.

- Ao retirar sua bagagem, higienize-a com álcool 70%, sobretudo alças, zíperes e rodinhas das malas.

DE CARRO

Aposta de autoridades sanitárias desde o início da pandemia, o carro particular é a forma mais segura de viajar durante a pandemia. Porém, medidas de segurança também devem ser consideradas.

- Faça uma revisão do automóvel antes de pegar a estrada, incluindo práticas básicas como verificação dos níveis de água e de óleo, assim você evita ter que recorrer a serviços mecânicos na estrada ou no destino final.

- Ao voltar da revisão, higienize o veículo, sobretudo chaves, painel, volante, maçanetas e espelhos.

- Se possível, invista em serviços de pagamento automático em pedágios e estacionamentos, evitando assim a interação com outras pessoas e o manuseio de dinheiro.

- Paradas durante o trajeto, em restaurantes e postos de gasolina, aumentam sua exposição. Por isso, leve seu próprio kit lanche e, quando possível, vá com o veículo abastecido com combustível suficiente para chegar ao seu destino final.

- Janelas abertas ajudam na circulação de ar e diminuem os riscos de contaminação. A regra vale também para carros de aplicativos.

- Se estiver viajando com pessoas do seu convívio, máscaras a bordo não são necessárias, mas lembre-se de ter a mão kit com máscaras e álcool em gel para possíveis paradas.

NO ÔNIBUS

Antes do embarque

- Dê preferência para aquisição de bilhete eletrônico em canais digitais disponibilizados pelas empresas e faça o download do mesmo em seu celular para ser apresentado, digitalmente, no embarque.

- Nem todas as empresas implementaram serviços de e-ticket (passagem no celular). Nesse caso, o passageiro deverá imprimir o bilhete recebido por e-mail ou retirá-lo no guichê da rodoviária. Para evitar correria, chegue com 1 hora de antecedência.

- Assim como em qualquer transporte coletivo, tente viajar apenas com bagagem de mão para assim evitar o manuseio de malas por outras pessoas ou despacho no bagageiro do ônibus.

- Procure empresas que tenham investido em sistemas de proteção extra, como motoristas separados por barreira física como painéis de acrílico, capas e cortinas antimicrobianas, e até reconfiguração das poltronas.

- Não conte apenas com os dispensers nos ônibus. Leve seu próprio frasco de álcool em gel.

Durante a viagem

- Permaneça com máscara durante todo o percurso, inclusive no embarque e no desembarque, e retire-a apenas para consumo de bebidas e alimentos nas paradas intermediárias.

- Em embarque e desembarque assistidos de pessoas com mobilidade reduzida ou crianças, faça-os sem contato físico com funcionários e, na medida do possível, prefira o auxílio de membros da própria família ou acompanhantes.

- Para evitar possíveis surpresas com restrições em paradas, leve seu lanche e bebidas.

- Algumas empresas recomendam também que o passageiro leve seus próprios travesseiros e cobertores.

NOS CRUZEIROS

Liberadas desde novembro de 2021, as viagens marítimas contam com regras específicas de embarque e permanência nas dependências dos navios, cuja capacidade de passageiros é de 75%.

Antes do embarque

- O check-in e o embarque nos terminais têm sido feitos com hora marcada. Para evitar aglomeração desnecessária, consulte o horário indicado no seu e-ticket e não chegue com muita antecedência.

- De acordo com as novas normas estipuladas pela ANVISA, para viajar em navios é necessário apresentar formulário de pré-embarque com triagem das condições de saúde (preenchido até 6 horas antes do embarque), comprovante de vacinação completa contra a covid-19 e teste (RT-PCR ou RT-LAMP) com resultado negativo ou não detectável, feito até 72 horas antes da viagem.

- Como alternativa, é possível apresentar também um teste de antígeno realizado até 24 hora antes do embarque.

- Se seu roteiro incluir portos internacionais, lembre-se que o certificado de teste e de vacinação (em papel ou formato eletrônico) devem estar em inglês.

- Crianças com menos de doze anos estão dispensadas de comprovar a realização de testes.

- Assim como em aviões, cruzeiristas não podem embarcar com máscaras de válvulas de expiração, mesmo nos modelos N95 e PFF2. A proibição é válida também para bandanas, lenços ou máscara de acrílico.

No navio

- Embora as empresas tenham garantido a higienização de malas após o embarque, não se arrisque e repita o procedimento ao chegar na sua cabine.

- Tenha em conta que a empresa responsável pelo cruzeiro pode realizar testes de diagnósticos complementares como requisito de embarque. Segundo órgãos de saúde, 10% dos passageiros a bordo devem ser testados, diariamente.

- Permaneça de máscara em áreas públicas da embarcação, inclusive ao entrar e sair em espaços como bares e restaurantes.

- O uso de máscaras não é obrigatório nas cabines, ao ingerir alimentos, bebidas e remédios, e em crianças com idade inferior a 3 anos.

- Embora seja facultativa em áreas abertas dos navios, sobretudo em decks e piscinas, mantenha distância mínimo de 1,5 metro e evite aglomeração com pessoas que não estejam viajando com você.

- Acompanhe sempre a notificação diária obrigatória da situação de saúde a bordo.

- Com o sistema self-service temporariamente indisponível, as refeições já montadas são servidas pela própria tripulação. Por isso, sempre vá a restaurantes e bares com dispositivos móveis, como celulares ou tablets, para poder acessar menus via código QR.

- Em ambientes de consumo de bebidas ou comidas, a máscara só é obrigatória ao entrar e sair do local.

- Utilize pacotes de serviços e reserva prévia de produtos que serão consumidos durante a viagem, como bebidas e passeios. A medida evita filas, agiliza o atendimento nos restaurantes e bares, e diminui o tempo de interação com colaboradores da embarcação.

- Atividades como SPA, academia e shows estão com capacidade reduzida e só podem ser acessados mediante reserva prévia.

- A fim de garantir os protocolos de segurança sanitária, em terra, não contrate passeios alternativos aos fornecidos no navio. Aliás, algumas empresas proíbem o desembarque em portos caso o passageiro não esteja em uma de suas excursões.

- Caso fique doente a bordo ou apresente suspeitas de contaminação, comunique imediatamente a equipe de saúde de bordo e faça auto isolamento em sua cabine ou em local indicado pela tripulação.

- Caso seja testado positivo para coronavírus, o passageiro deve ficar em isolamento em cabine exclusiva, sendo facultativo ao viajante a continuidade do isolamento em solo, desde que o destino permita o desembarque.

NO HOTEL

Antes do check-in

- Consulte as políticas de segurança sanitária do hotel reservado, cujas medidas podem variar de um hotel para outro.

- Procure estabelecimentos com selo "Turista Responsável" do Ministério do Turismo que, entre diversas medidas, estabelece um metro de distância em todas as áreas sociais, colaboradores com EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) e atividades como sauna e academias de ginástica com agendamento prévio.

- A fim de evitar aglomerações ou contato com colaboradores, faça o check-in e o check-out sem contato, por meios digitais como celular ou totens.

Durante a estadia

- Evite contato físico com colaboradores do hotel e outros hóspedes, como abraços e aperto de mão.

- Dispense serviços de valet no estacionamento e de mensageiro (aquele que leva a bagagem dos hóspedes até os quartos, entre outras funções).

- Evite o empréstimo de equipamentos de lazer, como bolas, boias e equipamentos esportivos.

- Se for ficar em um hotel de espaços reduzidos, procure os que tenham refeições com reserva de horários ou opte pelo serviço de quarto. Cardápios impressos também devem ser evitados, dê preferência às versões digitais.

CASAS DE ALUGUEL

Outra tendência durante a pandemia, o serviço de casas compartilhadas também tem medidas específicas.

Antes da estadia

- Prefira plataformas que ofereçam a possibilidade de self check-in, como fechadura inteligente ou teclado numérico. Na prática, isso permite que o hóspede acesse o imóvel sem a necessidade de interação pessoal com o anfitrião.

- Uma das novidades que a pandemia trouxe é a possibilidade de aliar home office e lazer em uma mesma viagem. Se for o seu caso, invista em hospedagens de longa duração, a fim de ter sua própria rotina e protocolos sanitários próprios durante toda a sua estadia.

- Para sua segurança, verifique as normas com relação à disponibilidade de datas. Conforme informou o Airbnb, estão sendo recusados pedidos de reserva de acomodações para uma única noite, como véspera de Ano Novo, e de hóspedes sem histórico de avaliações positivas.

- Antes de reservar um imóvel, verifique a política de cancelamento das plataformas e opte por aquelas que ofereçam flexibilidade como remarcação e isenção de multa.

- Procure saber quais processos foram adotados para a sanitização dos imóveis, que geralmente devem ocorrer em cinco etapas, incluindo preparação, limpeza e verificação a partir de um checklist.

- Por respeito ao anfitrião e ao próximo cliente, não viaje se você estiver infectado, com suspeita ou testou positivo para covid-19, nas últimas duas semanas.

Durante a estadia

- Com milhões de casas disponíveis em todo o mundo, nem sempre é fácil estabelecer um protocolo padrão para todos os anfitriões. Em regra geral, uso de máscaras e distanciamento social são as melhores opções.

- Embora anfitriões tenham investido em procedimentos de sanitização, fica a critério do hóspede usar toalhas e roupa de cama disponibilizadas ou levar de casa.

DURANTE A VIAGEM

- Defina todo o roteiro da viagem com antecedência, dando prioridade a atividades em ambientes abertos e bem ventilados. Mas considere sempre a possibilidade de mudança de planos.

- Permaneça de máscara durante todo o tempo e tenha sempre com você seu próprio kit pessoal de higienização com álcool em gel, lenços descartáveis e saquinhos para descarte.

- Evite estabelecimentos com alimentos dispostos em buffets para self-service e priorize cardápios com acesso por Código QR, código de barras que pode ser escaneado e acessado no celular.

- Durante as refeições, opte por estabelecimentos com ambientes abertos ou serviços de drive-thru. No lugar de bufês, prefira os empratados (pratos servidos já montados).

- Mesmo vacinado, não compartilhe itens pessoais com pessoas que não viajam com você, como talheres, pratos, copos, toalhas e dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e videogames.

- Procure pagamentos de forma virtual, como transferências do tipo PIX ou por aproximação, e abuse dos totens de autoatendimento, sobretudo em hotéis e aeroportos.

- Na impossibilidade de realizar algum desses procedimentos, priorize o uso de cartões de débito ou crédito, no lugar de dinheiro em espécie.

- Em atrações em locais fechados, consulte antecipadamente os dias e horários com menor movimento de visitantes. Sites de busca como o Google costumam trazer na primeira tela da pesquisa um gráfico com informações como as horas do dia com pico de visitação.

- Para evitar exposição em aglomerações como filas, dê preferência para prestadores ou atrativos turísticos que tenham digitalizado seus serviços, como emissão on-line de ingressos e check-in virtual para embarques em aviões e ônibus.

É bom saber

Fique atento à etiqueta respiratória. Ao tossir ou espirrar, cubra a boca com um lenço e descarte-o, imediatamente no lixo. Caso não tenha um lenço à disposição, utilize o antebraço

NOS PASSEIOS

- Quando possível, procure fazer deslocamentos internos em transporte particular, como veículo próprio ou carros de aplicativos. Se precisar usar transporte público, informe-se sobre os horários de pico.

- No caso de transporte em vans, comuns para quem viaja com pacote, procure saber sobre medidas como redução no número de passageiros e distanciamento entre os assentos. De acordo com as normas estabelecidas pelo Ministério do Turismo, as transportadoras devem disponibilizar também equipamentos como álcool 70% (gel, spray, espuma ou lenços umedecidos).

- Prefira passeios privativos — fechados apenas para sua família ou grupo de amigos, por exemplo.

- Viaje sempre com janelas abertas para facilitar a circulação do ar interno.

- Fuja das atrações de massa. Procure atrativos turísticos de menor porte e mais exclusivos, como Turismo de Base Comunitária, atividades ao ar livre e em meio à natureza.

- Nas atividades em grupos (reduzidos, diga-se de passagem), mantenha distância de 1,5 metro entre as pessoas e procure as saídas em sentido único, evitando o cruzamento de grupos.

- Ao regressar de cada passeio, troque de roupa e tome banho, evitando assim o contágio por possíveis superfícies contaminadas.

APÓS A VIAGEM

- É recomendado fazer uma auto quarentena por 14 dias, que pode ser suspensa, caso o passageiro apresente teste com resultado negativo ou não detectável, a partir do quinto dia de isolamento.

- Já a OMT (Organização Mundial de Turismo) recomenda que o turista faça isolamento social, ao voltar de qualquer viagem, mesmo sem apresentar sintomas da doença.

- Para entrar no Brasil, desde o início de outubro, brasileiros e estrangeiro provenientes de outros países (exceto crianças com menos de 12 anos) precisam apresentar documento que comprove a realização de um teste com resultado negativo ou não detectável, como o teste de antígeno (até 24 horas antes ao embarque) ou laboratorial RT-PCR (72 horas)

- No caso de conexões ou escalas em que o passageiro permanecer em área restrita, será considerado o prazo em relação ao embarque no primeiro trecho da viagem.

- Em ambas situações, o passageiro deverá apresentar também no check-in da companhia aérea o comprovante, impresso ou digital, do preenchimento da DSV (Declaração de Saúde do Viajante), em no máximo 24 horas antes do embarque para o Brasil.

* Fontes: Ministério do Turismo; Ministério da Saúde; ANVISA; ANAC; OMT ; Itamaraty; Infraero; MSC Cruzeiros; Airbnb; e ClickBus.