Família usava lápide histórica desaparecida para fazer doce de chocolate
Uma família norte-americana usou por anos uma lápide histórica desaparecida há um século e meio para fazer fudge, um doce clássico da culinária do país feito com açúcar e, tipicamente, chocolate, com uma textura entre a brigadeiro e a do caramelo.
Nunca viu um fudge? Conheça-o agora:
Embora a família não tenha detalhado exatamente como encontrou a peça ou como a utilizava, é fácil imaginar que a lápide tenha sido útil para resfriar o doce até chegar no ponto e textura corretos.
A descoberta do uso culinário inusitado da lápide foi feita pelo leiloeiro Brad Stoecker da casa Epic Auctions & Estate Sales, segundo o MLive, portal de notícias do estado de Michigan. Após ser chamado para avaliar os pertences de uma residência na cidade de Okemos, de onde o dono havia se mudado para uma casa de repouso, ele ficou intrigado ao perceber do que o material se tratava.
No entanto, a lápide foi colocada no site da casa para, eventualmente, ir a leilão. Foi quando Walter Anderson, um ex-morador de Lansing, Michigan, a viu no ar e entrou em contato com a Associação de Amigos dos Cemitérios Históricos da cidade após ter reconhecido que aquele seria o monumento perdido do cemitério local.
Isto porque o nome engravado, Peter J. Weller, era o de um empresário pioneiro e um dos fundadores da cidade.
Brad Stoecker então decidiu doar a descoberta à Associação de Amigos dos Cemitérios Históricos de Lansing.
"Ninguém na família sabia como ou quando eles conseguiram a lápide. Os donos da casa só disseram: 'Costumávamos usar o verso para fazer fudge'. Não tínhamos como descobrir se a família sabia que era um monumento legítimo ou se pensaram que era algo que foi jogado fora", contou Loretta S. Stanaway, presidente da organização, ao MLive.
Coube então à associação recuperar o passado da lápide e encontrar um futuro para ela. No processo, descobriu-se que o monumento em homenagem em Peter J. Weller foi instalado inicialmente em 1849, ano de sua morte, no Cemitério de Oak Park, em Lansing. No entanto, quando seu corpo foi movido para o Cemitério Mt. Hope em 1875, a lápide desapareceu.
Como não há descendentes vivos de Peter J. Weller, a prefeitura de Lansing decidiu devolver a lápide para o cemitério onde ele descansa, em uma cerimônia para a comunidade local.
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