Cuba elimina quarentena para turistas vacinados a partir de 7 de novembro
Como parte do que o Ministério do Turismo chama de "reabertura controlada", Cuba eliminou nesta quarta (20) a necessidade de quarentena para turistas estrangeiros totalmente vacinados que chegarem à ilha a partir de 7 de novembro.
A necessidade de testagem para a covid-19 na fronteira, através de um exame do tipo PCR, também foi extinta. As flexibilizações só serão possíveis mediante a apresentação de um comprovante de vacinação contra a covid-19 internacional, emitido por agência regulatória competente.
Visitantes que não possuam o "passaporte da vacina" poderão apresentar um teste do tipo PCR com resultado negativo realizado até 72 horas antes do desembarque, ainda no país de origem. Menores de 12 anos não precisarão apresentar teste ou comprovante de vacinação.
No entanto, as autoridades do Ministério do Turismo alertaram que companhias aéreas podem exigir o teste, comprovante de vacinação, além de Declaração de Saúde do Viajante ao embarcar. Agentes de controle sanitário internacional também poderão realizar coleta de amostras de turistas na chegada, de maneira aleatória, como parte da estratégia de monitoramento do vírus.
O uso de máscara continuará obrigatório nos portos e aeroportos, assim como em estabelecimentos pelo país. Caso o viajante apresente sinais ou sintomas de covid-19 ao passar pelas fronteiras cubanas, ele será encaminhado para isolamento em local designado pelo governo local, e será testado.
Funcionários de hotéis ou anfitriões de casas alugadas podem relatar às autoridades cubanas caso o visitante apresente sintomas da covid-19, para que o mesmo procedimento possa ser cumprido, comunicou ainda o Ministério do Turismo.
Apesar de não ter detalhado até o momento quais vacinas serão aceitas, o governo do país havia garantido ainda em setembro que reconhecerá os documentos de vacinação de cada país.
Atualmente, a população cubana não usa nenhuma das vacinas aprovadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) — o que coloca em mesma situação imunizantes como Pfizer e Janssen, aceitos largamente na América do Norte e Europa, e a CoronaVac, vacina utilizada na Ásia e na América Latina, mas que não foi reconhecida pelo FDA, a Anvisa dos EUA, ou pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
Em Cuba, os cidadãos são imunizados há meses com duas vacinas produzidas dentro do próprio país, a Soberana 02 e a Abdala — esta última também começou a ser aplicada na Venezuela em julho. O governo cubano afirmou que espera atingir a marca de 90% dos residentes completamente vacinados (com duas ou três doses) em novembro.
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