Barril de uísque mais caro do mundo é leiloado com NFT por R$ 13 milhões
Um barril de uísque escocês Macallan, safra do ano de 1991, se tornou o mais caro barril da bebida já vendido no mundo após ser arrematado em um leilão na sexta-feira (22) por US$ 2,33 milhões, ou quase R$ 13 milhões em cotação de hoje.
Mas este não foi o único aspecto pioneiro ou inovador do negócio. Como forma de autenticação do barril, a tradicional fotografia acompanhada de atestado de autenticidade foram substituídos por um NFT (tóken não fungível), criado pelo artista digital Trevor Jones.
Mas o que seria o tal NFT? Um tóken não fungível é um item digital único ou raro, como uma obra de arte assinada ou autografada em um livro de registros virtual, também chamado de blockchain. No caso do NFT que acompanhou o Macallan, o quadro "The Angel's Share", criado por Trevor e que não existe em forma física é o item raro.
A arte foi inspirada nas formas e cores do barril original especialmente para o leilão conduzido pela corretora VCL Vintners, que aconteceu através da plataforma Metacask, um marketplace para "investimentos em barris de uísque", segundo seu site.
O uísque Macallan de 1926, envelhecido por 60 anos, havia estabelecido um recorde anterior de US$ 1,9 milhão, ou R$ 10,6 milhões, por garrafa.
Apesar de a safra de 1991 não ter o mesmo tempo de envelhecimento ou não ser nem de longe tão antiga quanto a recordista anterior, o comprador levou para casa o equivalente a 600 garrafas por um preço de US$ 3.880 ou R$ 21,6 mil cada.
Uma barganha, talvez, se levado em consideração que um barril do mesmo uísque, o Macallan 1991, com rendimento de 200 garrafas, foi arrematado em agosto por apenas US$ 573 mil, ou quase R$ 3,2 milhões. A autenticação sofisticada com a obra de arte teria então valorizado o produto principal e incrementado os lances, estima a revista especializada Food & Wine.
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