Órgão de aviação dos EUA alerta que 5G pode interferir em segurança de voos
A FAA (Federal Aviation Administration), órgão federal que regula a aviação nos EUA, divulgou um boletim na terça-feira (2) alertando os fabricantes de aeronaves, operadores e pilotos a respeito dos riscos que o sinal 5G pode apresentar para os voos.
Apesar de afirmar que "ainda não houve provas de interferência danosa em operações internacionais devido à rede sem fio", a agência frisa que as autoridades devem estar preparadas para tomar medidas, caso necessário, para lidar com interferência nas aeronaves provocadas pelo aumento do acesso à frequência 5G.
Nos EUA, este tipo de conectividade já está disponível desde 2019. No entanto, uma nova faixa de 5G chamada Banda C deve começar a ser usada no país em 5 de dezembro, noticiou a agência Reuters. No Brasil, empresas arremataram o direito de operar a frequência na semana passada — e o início do serviço está previsto para 2022.
"Operadores devem estar preparados para a possibilidade de inferência de transmissores 5G e outras tecnologias que possam causar equipamentos de segurança a funcional mal, o que exigirá que eles tomem medidas para minimizar [riscos] que possam afetar as operações de voo", diz o boletim da FAA.
Ainda de acordo com a agência americana, há risco de "degradação de sistemas de segurança e outros equipamentos que dependem de altímetros de rádio, particularmente durante operações de baixa altitude".
Por enquanto, a recomendação é que pilotos continuem a pedir a passageiros para desligarem seus equipamentos que usam 5G, como smartphones e tablets, ou os coloquem em modo avião durante o voo. Além disso, a FAA pediu a fabricantes que continuem a testar se há possibilidade de interferência de aparelhos que usem frequência 5G nos equipamentos de bordo.
A associação CTIA, que representa as operadoras e empresas de comunicação sem fio nos EUA, garantiu à Reuters que a Banda C não causa interferência a equipamentos de aviação e completou que "diversas redes 5G ativas já usam esta banda em 40 países".
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