Viagens ultrapassarão níveis anteriores à pandemia em 2022, diz conselho
2022 será o ano do deslocamento: viajantes voltarão aos céus e às estradas em ritmo mais intenso do que aquele observado antes da pandemia de covid-19, em 2019, estima o Conselho Mundial de Viagens e Turismo em estudo realizado em parceria com a Oxford Economics.
À revista "Travel and Leisure", a instituição afirmou que o turismo doméstico, que cresceu em 2021 com o início da flexibilização das medidas de isolamento, deve experimentar um aumento ainda maior.
Os EUA devem fechar o ano com um crescimento de 35,6% nas viagens nacionais em relação a 2020. E, para 2022, a projeção é de um aumento de 28,4% em comparação com 2021.
O Brasil passa por uma situação semelhante: em outubro, os voos domésticos já haviam recuperado 80% dos níveis de passageiros que transportavam antes da pandemia, anunciou o ministro do Turismo, Gilson Machado. Alguns pontos, como Recife, já vê 115% de fluxo aéreo, ou seja, recebe mais viajantes hoje do que em 2019.
Viagens internacionais
O órgão ainda observou que os EUA é um dos mercados que crescem mais rápido na retomada das viagens, impulsionados pela recente reabertura de suas fronteiras para estrangeiros. Em 2022, o setor de turismo deve gerar US$ 2 trilhões, cerca de R$ 11 trilhões, para o país.
De maneira semelhante, o mundo todo deve passar por uma recuperação das viagens internacionais.
No entanto, enquanto os EUA esperam ter um aumento de 228% na receita gerada pelos gastos de turistas estrangeiros em solo americano no próximo ano, o Brasil deve ver um crescimento no total da receita turística a números maiores do que 2019, de cerca de US$ 113,6 milhões, isto é, R$ 624 milhões.
Mas os turistas internacionais ainda não retomarão totalmente o ritmo pré-pandemia por aqui em 2022, o que significa que estes números serão ainda majoritariamente sustentados pelo turismo doméstico no próximo ano.
Até 2028, no entanto, a projeção é que o turismo do Brasil alcance uma renda de US$ 105,3 bilhões, ou R$ 579 bilhões, 9% mais do que em 2019, justamente por uma recuperação do mercado interno e externo de maneira gradual.
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