Pipoca: aprenda a deixar mais tempo crocante e a "ressuscitar" as murchas
A pipoca estourada na hora, tipo de cinema, tem a textura crocante que todo mundo gosta. Mas quem não devora tudo imediatamente e tenta comer umas horas depois percebe que logo o milho fica murcho, murcho.
Em contrapartida, pipocas gourmets vendidas em lojas e quiosques se mantêm impressionantemente crocantes por dias. Conversamos com o pipoqueiro Ithamar Kirchner, da marca curitibana Carmel's Pipocas, para entender as diferenças.
Confira dicas para aplicar em casa, seja no dia a dia ou em festinhas:
- A pipoca começa no milho. Há dois tipos: o borboleta, encontrado com frequência no mercado, e o cogumelo, de uso profissional. Este último costuma ser a preferência das marcas por ficar redondinho ao estourar e chamar a atenção do cliente.
- Se só tiver acesso ao tipo borboleta, está tudo certo. Basta selecionar os grãos com coloração viva, sem manchinhas escuras ou bolor.
- Faça a pipoca na sua panela de fundo mais grosso e não tenha medo de estourar em fogo alto. "O fogo baixo acaba deixando muitos milhos sem estourar".
- A umidade é o pior inimigo da textura. Uma das formas de secá-la antes do armazenamento é dispondo as pipocas sobre uma travessa e levando para desidratar no sol ou forno. Nesse segundo caso, deixe as pipocas por uma hora dentro do forno ligado no calor mais brando possível e coloque uma colher de pau para deixá-lo entreaberto.
- Na hora da embalagem, lembre-se que a pipoca não pode ficar em contato com o ar. Ou seja, cubra a tigela da pipoca estourada com um papel filme, guarde num pote hermético ou coloque dentro de um saco plástico vedado.
Como dar vida nova à pipoca murcha
Para deixar a pipoca crocante novamente, ligue o forno a 250 graus por 10 minutos. Desligue o forno e coloque a pipoca, espalhada sobre uma assadeira, para aquecer no calor remanescente.
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