Partiu, férias! Os 7 principais desejos de viagem dos brasileiros em 2022
Com a saudade dos aeroportos, praias e estradas batendo forte, além de uma renovada onda de otimismo devido ao atual — e muito aguardado — arrefecimento da pandemia de covid-19, a maioria dos viajantes já planeja as férias atrasadas para 2022.
Segundo uma pesquisa da plataforma de viagens Booking.com, que ouviu 24 mil pessoas em 31 países, inclusive o Brasil, a vontade de fechar as malas e compensar o "tempo perdido" no isolamento cresceu 52% desde o ano passado. Essa mudança de prioridades não só afeta como encaramos o descanso, como ajuda a prever como viajaremos nos próximos meses. Confira:
1. Novas experiências
Para 83% dos brasileiros — mais do que para qualquer outra nacionalidade —, viajar é um exercício de saúde mental. No entanto, pelo menos um quarto dos entrevistados no nosso país querem mesmo é sair da zona de conforto.
Destes, 69% pretendem se hospedar em um ambiente diferente e mais da metade (55%) quer experimentar outro modo de vida, seja com novos sabores, um plano de 58%, ou ouvir um idioma diferente (39%).
2. Viajar... e deixar o trabalho em casa
Com a pandemia, o chefe, as metas e as obrigações passaram a chegar onde estivéssemos: seja em casa ou em uma ilha deserta, através do trabalho remoto. A separação entre Igreja e Estado, por assim dizer, se tornou ainda mais desafiadora.
Pois é exatamente este um dos principais desejos de 75% dos que já sonham com o descanso — não levar o escritório para onde for. 58% dos brasileiros disseram que preferem ter férias mais curtas, mas realmente se desconectar, do que passar mais tempo viajando, mas tendo que misturar trabalho e diversão.
Como 60% dos entrevistados ainda afirmaram ter tirado menos dias de folga durante a pandemia, é provável que muitos queiram realmente investir no descanso no próximo ano.
3. Aproveitar até os perrengues
Sabe aquelas partes pequenas ou até "chatas" da viagem, como a fila do embarque, o momento da decolagem, etc.? A grande maioria se diz ansiosa para saborear estas experiências como se fosse a primeira vez.
Oito em cada dez brasileiros opinaram que todos os elementos da jornada são parte da aventura e 83% acreditam que só o ato de sentir o sol na pele já melhora o humor. Enquanto isso, 66% disseram que vão curtir até a confusão ao usar o transporte público em uma cidade estrangeira.
4. Investir no local
Com a crise trazida pela pandemia, muitas pessoas entenderam como a sua circulação e consumo de serviços podem afetar o bairro ou a cidade onde vivem.
Por isso, 66% dos brasileiros consideram importante que sua viagem tenha um impacto positivo para as pessoas que vivem no destino, um elemento que deve fazer parte do planejamento das férias.
35% ainda declararam que vão pesquisar mais sobre como a hospedagem apoia empresas da região e 33% quer planejar como seus gastos podem ajudar as comunidades locais.
5. Novos lugares, novos amores?
Depois de um longo período de desconexão forçada, três em cada quatro brasileiros desejam conhecer novas pessoas durante suas viagens. 79% dos turistas do país ainda disseram que mal veem a hora de socializar — só ficando atrás da Tailândia (81%) e da China (80%).
60% ainda planejam se hospedar em algum lugar próximo a bares e baladas, com movimentada vida noturna, onde possam conhecer mais gente. Além disso, 48% querem mesmo é romance na próxima viagem.
6. Mais improviso
58% dos brasileiros querem férias com menos amarras e regras, justamente o oposto do período em que vivemos. Para 75%, o descanso deve ser um pouco mais imprevisível e eles pretendem dizer sim a qualquer oportunidade nas férias que couber no orçamento.
Além disso, 74% se disseram mais abertos a tipos de viagens que não consideravam antes da pandemia e 57% não se importam com o destino, desde que se encaixe no tipo de férias que desejam — e bem longe de casa. 67% também contam com a tecnologia para ajudar nas indicações de atividades mais surpreendentes e um terço querem companheiros de viagem que também topem apenas seguir o fluxo.
7. Driblar a covid sem sufoco
Três em cada quatro brasileiros manifestaram ainda interesse em algum tipo de serviço que previsse quais países são mais seguros para viajar — e evitar o encontro com o vírus — ou que sugerisse destinos para visitar sem dor de cabeça com as restrições sanitárias e burocracias de entrada e saída.
O setor de viagens precisará priorizar a flexibilidade, pois é isso que o brasileiro mais procura: entre as três principais prioridades do viajante estão a garantia de não perder dinheiro, citada por 42%, a opção de cancelar (21%) e de reagendar gratuitamente suas reservas (23%).
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