Companhia da Nova Zelândia cancela mil voos de fim de ano para Austrália
A companhia aérea Air New Zealand cancelou mil voos marcados para o período das festas de fim de ano que tinham a Austrália como origem ou destino após o governo neozelandês não eliminar as restrições de viagem não essenciais entre os dois países a tempo das comemorações.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, cerca de 20 mil passageiros serão afetados pelo cancelamento e não poderão se reunir com suas famílias para o Natal ou Réveillon.
"Eu entendo o quão difícil esta notícia será, mas nossas mãos estão atadas até que as restrições de fronteira sejam flexibilizadas e nós recebamos maior esclarecimento do governo neozelandês", afirmou a diretora de vendas e atendimento a clientes da Air New Zealand, Leanne Geraghty, à publicação.
A Austrália e a Nova Zelândia chegaram a firmar acordos bilaterais para facilitar a circulação de seus cidadãos, a chamada "bolha de viagens", durante a pandemia. No entanto, as flexibilizações foram constantemente alteradas em razão de novos surtos.
Apesar de ter conseguido manter uma estratégia de "covid zero" desde março de 2020 a agosto de 2021, a Nova Zelândia viu a variante delta entrar em seu território no segundo semestre deste ano justamente após um viajante chegar da Austrália com o vírus.
Desde então, o governo de Jacinda Adern admitiu que não é mais possível erradicar a covid-19 no país e adota medidas de controle, como o lockdown de quase quatro meses em Auckland.
Esta semana, Chris Hipkins, ministro à frente do combate à doença, anunciou que neozelandeses que estão na Austrália poderiam voltar para casa em 16 de janeiro. Além disso, a Nova Zelândia abrirá suas fronteiras para turistas estrangeiros em 30 de abril.
A Air New Zealand não cancelou os voos posteriores a 31 de dezembro, até o momento, e monitora a situação de fronteira. Ainda de acordo com o Mail, clientes que foram afetados pelos cancelamentos receberão o dinheiro de volta ou um crédito para voar quando o tráfego for normalizado entre os dois países, o que a companhia acredita que aconteça em janeiro.
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