'Deserto de aviões' da covid na Austrália cobra R$ 2.746 por visita; veja
Apelidado de "deserto" ou "cemitério" de aviões (embora não o seja) pela mídia internacional, o maior estacionamento de aviões da Austrália, em Alice Springs, agora cobra US$ 500 — cerca de R$ 2.746 — por uma visita ao seu enorme pátio de aeronaves paradas desde o fechamento das fronteiras do país no início da pandemia, em março de 2020.
As informações são do jornal britânico Daily Mail, que ainda descreveu o passeio como uma visita nos ares, já que o percurso de 20 minutos é realizado de helicóptero.
Dennis Bunnik, influenciador australiano de viagens, mostrou uma parte do tour através de seu canal no Youtube. Segundo ele, a paisagem é "assombrosamente bonita", com enormes transatlânticos parecendo brinquedos, e lembra tudo o que perdemos por causa da covid-19.
Isto porque ao contrário dos famosos cemitérios de aviões americanos, onde as aeronaves "vão para morrer" após atingirem o fim de sua vida útil, Alice Springs é apenas um "local de descanso" para 140 aviões que realizavam voos, especialmente internacionais, e tiveram de se manter no chão desde então.
Por ter clima seco, explicou ainda Dennis, o deserto é o ponto ideal para estacionar as aeronaves e minimizar a corrosão que acontece naturalmente devido à umidade.
Emocionado, ele ainda comparou cada aeronave a uma tumba, "como um duro lembrete de todos e tudo o que perdemos por causa da covid". No entanto, ele termina o passeio em tom mais positivo, frisando que cada uma delas também pode ser uma pedra fundamental da recuperação do globo.
"A medida que as taxas de vacinação aumentam, nosso mundo finalmente está começando a se abrir e são estas aeronaves que vão ajudar a reunir famílias, restaurar empregos, esperança e dignidade a milhões de pessoas", observou. Segundo o Mail, a Austrália teve uma queda de 99,2% nas viagens aéreas na comparação entre agosto de 2019 e agosto de 2021.
Atualmente, residentes do país totalmente vacinados já podem viajar ao exterior e retornar ao território, no entanto, as fronteiras australianas ainda não foram reabertas para o turismo internacional.
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