Reino Unido esvazia 'lista vermelha' e libera viajantes do sul da África
O Reino Unido esvaziou nesta terça (14) sua "lista vermelha" de países de origem ou destino cujos viajantes teriam entrada restrita no país. Desde a última semana de novembro, 11 nações africanas ocupavam a lista: Angola, Botsuana, Lesoto, Malaui, Moçambique, Namíbia, Nigéria, África do Sul, Essuatíni, Zâmbia e Zimbábue.
Britânicos que tivessem estado em qualquer um destes Estados antes de retornar eram obrigados a cumprir uma quarentena de 11 dias em hotel, que chegava a custar mais de R$ 17 mil. Já cidadãos estrangeiros oriundos destes países estavam proibidos de entrar. Com a mudança, estes viajantes podem voltar à terra da rainha, sem quarentena, a partir das 4h da manhã (horário local) de amanhã (15).
O Secretário de Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, comunicou ao Parlamento britânico que a disseminação da variante ômicron no Reino Unido e no restante do mundo significa que a lista "é agora menos eficiente em retardar a incursão da ômicron vinda do exterior", informou o jornal Metro.
No entanto, as medidas de testagem serão mantidas para conter o avanço da covid-19 no país. Todos os passageiros completamente vacinados com viagens marcadas para o Reino Unido devem apresentar o resultado negativo de um exame realizado até dois dias antes do embarque.
Além disso, é necessário agendar e pagar por um teste do tipo PCR para ser feito no 2º dia após a chegada e preencher o formulário exigido pelas autoridades sanitárias locais até dois dias antes da viagem. Ao desembarcar, o viajante deve se isolar em casa ou no hotel em que estará hospedado até receber o resultado negativo do segundo teste.
Os não vacinados devem pagar ainda por um PCR também no 8º dia após a chegada (o dia de desembarque conta, segundo as autoridades britânicas, como dia 0), além de cumprir quarentena por mais 10 dias.
O Reino Unido aceita viajantes com comprovantes emitidos pelas autoridades sanitárias de cada país em inglês, francês ou espanhol, em que conste nome completo, data de nascimento, marca da vacina e farmacêutica fabricante, data de imunização com cada dose e país de vacinação.
Todas as vacinas reconhecidas para uso emergencial pela OMS (Organização das Nações Unidas) são aceitas. É o caso dos imunizantes aplicados no Brasil: Janssen, AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac, além das vacinas Moderna, Covaxin e Sinopharm, usadas no exterior apenas.
Para ser considerado completamente imunizado no território britânico, é preciso ter tomado a segunda dose de AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac ou a dose única de Janssen há pelo menos 14 dias.
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