Cores e maximalismo escancaram personalidade em casa e apês de São Paulo
Zebras saltitam graciosas em uma parede. Na garagem, uma kombi rosa estacionada. Uma sacola de grife inspirou toda a pintura do quarto. O mundo de Carol Pascoal é quase um caleidoscópio para os olhos.
Depois de viver 15 anos na Europa, ela voltou a São Paulo com planos maiores: morar e criar espaços de hospedagem, locação e pequenas experiências replicando seu estilo de vida.
Além de sua casa na Lapa, que se abre para edições do Le Pink Vintage Market, há apartamentos no Copan e na Avenida São João com a mesma decoração vibrante.
Carol também dá consultoria criativa para quem quer personalizar seu próprio espaço e sonha com 2022, quando lançará uma plataforma autônoma, a Le Pink Collective. "É uma comunidade para reservar essas experiências, se envolver na criação de movimentos e parcerias criativas", conta Carol, cheia de ideias.
No @carol_lepink veem-se também as collabs que ela lança com marcas de papel de parede — gostou das zebras que pulam? Direção criativa dela.
Meu jeito de decorar é muito emotivo e tem muito do que eu sou. Gosto do garimpo, do maximalismo e das cores"
Carol é colecionadora assumida, daquelas que carregam das viagens cartazes, botões e miudezas que se tornam detalhes preciosos nas casas que decora.
"Sempre me encantei com as antiguidades europeias e tenho essa influência do estilo shabby chic. Como estava fora, tinha a nostalgia do Brasil e tentava misturar nossas cores no que fazia", diz ela, que no começo da carreira trabalhou com visual merchandising e depois viu a carreira tomar um viés corporativo.
Casa na Lapa
Em Londres, suas casas eram experimentos para "escoar a criatividade" nas horas vagas. Um dia, porém, Carol se cansou de viver à espera dessa metade de tempo.
Em fevereiro de 2021, de volta ao Brasil, começou a decorar a casa onde mora e os dois apartamentos no Centro de São Paulo. As imagens falam de uma mulher inquieta, que ama arte e padronagens.
Pinturas como as de Juliana Françozo e Alê (Arte Aleatório) reforçam a tese, pela casa toda. "Sou estampada. Minha cabeça está sempre pensando em coisas novas e criando", diz.
No quarto, os desenhos foram inspirados em uma sacola que ela amava — imagine só. Coisas de uma aficionada por estampas.
Dicas de Carol para ousar na casa
- Reflita sua personalidade. "Precisamos olhar para nós mesmos e fazer com que a casa seja uma extensão de quem somos. As pessoas estão muito tradicionalistas. Saia do branco e do minimalismo. Acredito que todo ser humano é mais que isso. Não tenha medo de tentar cores novas."
- Mude. "A casa deve ser mutante e contar sua história. Garimpo muito no Facebook Market, digo sempre que é meu 'app de namoro'. Amo brechós como o Asa Brechó, o Casa Rosa e outros do bairro Santa Cecília."
- Viaje. "Faça um bate-e-volta em Porto Ferreira, uma cidade especializada em cerâmica ótima para comprar pratos, copos, vasos."
- Experimente em doses. "Antes de ousar demais, teste as coisas em ambientes menores. Assim você vai ganhando coragem."
- Conheça a si mesmo. "Saber do que você gosta, as peças que ama, é essencial. Você pode basear um cômodo inteiro em um objeto que você ama, como fiz com uma sacola que inspirou meu quarto."
@s que me inspiram
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