Da praia à cachoeira: onde curtir a natureza na cidade do Rio de Janeiro
Não é exagero dizer que a cidade do Rio de Janeiro foi erguida em uma área abençoada pela natureza. Dentro do território carioca é possível encontrar, bem perto de suas zonas urbanizadas, uma infinidade de opções de passeios no meio de muito verde e, também, em praias ermas com pouquíssimas construções no horizonte.
Uma das pessoas que conhecem muito bem este lado selvagem do Rio é a carioca Babi Cady (@babicady), que, sempre que pode, se isola no meio das belezas naturais da sua cidade.
Com espírito viajante, Babi já explorou diversas áreas de Mata Atlântica e praias menos conhecidas da capital fluminense e, aqui, dá dicas de três passeios de ecoturismo imersivo por lá.
Parque Nacional da Tijuca
O parque abriga uma das maiores florestas urbanas do mundo. E, também, oferece diversas trilhas curtas e longas, além de muitas cachoeiras, locais para piqueniques e vários mirantes.
Segundo a carioca, ao entrar nesta área de Mata Atlântica, o turista chega a esquecer que está no meio de uma grande capital.
"Você não ouve o barulho dos carros, mas escuta o som de cachoeiras e de diversos animais. A floresta é um excelente lugar para fazer observação de pássaros. São muitos das mais variadas espécies e tamanhos. E, se tiver sorte, você verá até tucanos pelo caminho.
Reduza o ritmo da caminhada e preste atenção ao seu redor. Se tiver o olhar e o ouvido atentos, será possível admirar muitos bichos".
Um dos atrativos favoritos de Babi no parque é a Cachoeira dos Primatas, acessada através de uma trilha.
Não esqueça de levar traje de banho para se refrescar na cachoeira e, também, um lanchinho para comer depois da trilha. Para visitar a Cachoeira dos Primatas, reserve pelo menos duas horas do dia.
Eu, particulamente, gosto de ir até lá para ficar mais tempo, para me desconectar, meditar e escrever. Gosto de ir também depois da praia em dias muitos quentes, pois a água da cachoeira é bem fresquinha".
Prainha
É uma praia na Zona Oeste do Rio de Janeiro, sem construções ao redor, só poucos quiosques e um ou dois restaurantes.
O estacionamento é limitado, por isso não tem tanta gente na praia, principalmente em dias de semana. O ideal é chegar cedo para garantir o estacionamento.
Este é um excelente lugar para surfar, jogar frescobol ou pegar sol sem o barulho da cidade", diz Babi.
E as atividades não param por aí. Se quiser estender o passeio, é possível seguir na direção da praia de Grumari, bem mais extensa do que a Prainha e muito bonita também. "Você pode finalizar o dia com um almoço em um dos muitos restaurantes na Barra de Guaratiba, outro lugar de muita natureza e que tem um rio que desemboca no mar", indica.
Lá, dá para fazer um passeio de stand up paddle pelo rio, passando por um manguezal, sentindo o ventinho no rosto e ouvindo o barulho dos pássaros. Converse com os locais para saber sobre as condições das marés antes de se aventurar pelo mangue.
Babi afirma que reservaria um dia inteiro para conhecer esta região do Rio de Janeiro, pois é uma área mais afastada e, assim, sobrará tempo para aproveitar com calma a natureza, a praia, o visual das montanhas e a Mata Atlântica.
Parque Lage
Apesar de também fazer parte do Parque Nacional da Tijuca, este parque é uma atração à parte, com características muito peculiares, que compõem uma paisagem de filme.
É possível chegar de transporte público, de Uber ou carro. Fica localizado na movimentada rua Jardim Botânico, mas é só você entrar e começar a caminhar pelo parque que vai esquecer que está no meio da cidade", afirma Babi.
No parque, há um casarão onde funciona uma escola de artes visuais. Além disso, dá para fazer, no local, trilhas curtas ou piquenique na beira de um dos lagos. "E não deixe de explorar todos os cantos do parque. Não fique somente na parte da frente, que é perto dos carros. Lá, existem muitos lugares escondidos onde não se ouve o barulho da cidade", recomenda.
Para visitar o parque Lage com calma, Babi sugere que o turista reserve pelo menos duas horas do dia.
E a partir desta área, é também possível fazer uma trilha até o Corcovado.
É uma trilha longa e de nível dificil, mas o percurso no meio da floresta, rodeado por inúmeras espécies da Mata Atlântica, faz valer a pena cada gota de suor".
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