Sofre ao cortar cebola? Versão "sem choro" já existe nos EUA e Reino Unido
Cortar cebolas para preparar pratos pode ser desafiador para muita gente, já que o vegetal costuma levar cozinheiros às lágrimas — mesmo aqueles mais experientes que têm seus truques para escapar ilesos acabam sucumbindo, vez ou outra, ao aroma e aos sucos da planta.
Chegará na próxima semana às prateleiras dos mercados britânicos, no entanto, as "Sunions", uma versão da cebola que promete acabar com este desconforto e não fazer chorar.
Criadas pela empresa farmacêutica Bayer e agora mantidas pela indústria química Basf, segundo informações do jornal "The Guardian", as Sunions não são — de acordo com o fabricante — geneticamente modificadas, mas sim resultantes de cerca de 30 anos de pesquisas e cruzamentos de diferentes tipos de cebolas mais suaves e de sabor mais adocicado.
"Ao contrário de outras cebolas, as Sunions se tornam mais doces a cada dia. Compostos voláteis nas cebolas são responsáveis pelo lacrimejar e pelo sabor pungente — e eles se mantêm ou aumentam em concentração em outros tipos de cebolas ao longo do tempo. Nas Sunions, estes compostos fazem exatamente o oposto e se diluem para criar uma cebola à prova de lágrimas, doce e suave", descreve o produtor.
As Sunions crescem em fazendas nos estados americanos de Nevada e Washington desde 2018 e só no ano passado chegaram em caráter experimental ao primeiro mercado europeu, a Espanha. Agora na terra da rainha, elas devem ser comercializadas assim como nos EUA, entre a segunda quinzena de dezembro até março ou abril, dependendo das safras e da demanda.
No entanto, a novidade já vem sendo criticada pela mídia britânica pelo seu preço salgado.
As cebolas que não fazem chorar serão comercializadas na rede Waitrose por 1,50 libra (R$ 11,36) o pacote com três, cerca de três vezes mais caro que a marca mais barata de cebolas do mercado, que custa 0,14 libra ou R$ 1,06 cada, de acordo com o "Guardian".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.