Eslovênia no BBB: nome de sister é inspirado em país "surreal". Conheça
Entre os escolhidos para o BBB 22, um nome chama a atenção. A paraibana Eslovênia, 25, é uma das pessoas anônimas (pelo menos era até hoje) selecionadas para o grupo Pipoca do reality show que estreia nesta segunda-feira (17).
Conhecida em casa como Duda, essa sister de João Pessoa por pouco não foi batizada como Bósnia-Herzegovina. Mas daí a mãe já achou demais a homenagem que o pai queria fazer a territórios da antiga Iugoslávia que haviam declarado independência alguns anos antes da filha nascer.
Ambas nações, hoje independentes, faziam parte da extinta República Socialista Federativa da Iugoslávia, uma tentativa política de unir os povos eslavos em uma só pátria.
E se depender da torcida oficial, a participante tem chances de ser a nova ganhadora do Big Brother Brasil: a Embaixada da Eslovênia no Brasil desejou boa sorte à participante "com o nome mais lindo" do BBB 22.
E, apesar de ser um destino ainda pouco conhecido do viajante brasileiro, a Eslovênia já vinha dando as caras do lado de cá do Atlântico. No ano passado, ícones arquitetônicos do Brasil tiveram as cores da bandeira eslovena estampada, durante a comemoração dos 30 anos de independência.
Conheça a Eslovênia
Menor que Sergipe, esse país de 20 mil km² fica entre a Itália, a Áustria e a Croácia, e é considerado a porta de entrada para quem visita o Leste Europeu.
Em uma nação minúscula que consegue reunir os Alpes e o Mediterrâneo em um mesmo território, a única da Europa nessa condição, não é de se estranhar que tenha um dos cenários mais surreais em todo o continente.
Com apenas 248 quilômetros de leste a oeste, a Eslovênia tem atrações turísticas como um castelo dentro de uma rocha, igreja no centro de um lago glacial, praias de sotaque italiano e até um "dragão" vivo.
O atrativo mais visitado no país, onde já estiveram mais de 40 milhões de pessoas, é a Caverna de Postojna, um impressionante circuito de 24 quilômetros subterrâneos por salões naturais de mais de três milhões de anos.
Para garantir o clima surreal, um trem leva visitantes para um tour de quase 4 quilômetros em imensas galerias com estalactites, estalagmites e cortinas.
A experiência inclui ainda pequenas caminhadas por passarelas e visita a um "dragão", um animal endêmico do sul da Europa e em exposição, vivo, em uma sala escura de Postojna.
Proteus ou também "salamandra das cavernas" é um anfíbio cego e com pele sem pigmentação que se reproduz apenas a cada 10 anos.
E o que a Natureza criou, a Humanidade conseguiu deixar ainda melhor.
A 9 quilômetros da caverna fica o Castelo de Predjama, uma construção medieval de mais de 800 anos incrustada em uma rocha.
Em um penhasco a 123 metros de altura, a construção já foi considerada pelo Livro dos Recordes o "maior castelo de caverna do mundo", cujo acesso por uma ponte levadiça é aberto ao público, bem como suas salas temáticas que contam a história do local.
Outra atração famosa é a pacata Bled, cidade a 57 quilômetros de Liubliana (que aliás também merece uma visita pelo bem conservado centro histórico da capital eslovena).
Localizado nos Alpes Julianos, esse destino de pouco mais de oito mil habitantes é procurado pela igreja barroca que fica em uma ilha no meio do lago Bled. A versão atual da Igreja da Assumpção, reconstruída várias vezes devido a terremotos, pode ser acessada em embarcações de madeira conhecidas como pletna.
Como se aquilo tudo já não fosse suficiente para provar o talento esloveno de integrar natureza e engenharia, o destino abriga também o castelo de Bled, construção do século 11 que parece flutuar sobre uma colina a 130 metros do lago e aos pés das Karavankas, conjunto de montanhas alpinas, na fronteira com a Áustria.
Porém, o orgulho (natural) dos eslovenos é o Parque Nacional Triglav, a única unidade de conservação do gênero em todo o país.
Seus 840 m², nos Alpes Julianos, têm diversas trilhas que levam até cachoeiras e gargantas escondidas, construções históricas como o castelo Kluze do século 15 e o Vogel, centro de esqui acessado por um teleférico e com vista panorâmica dos Alpes e do lago Bohinj.
A viagem pelo país segue em direção à praia, em Piran, cidade considerada a "Veneza da Eslovênia", sobretudo pela proximidade com o destino italiano, a duas horas de carro dali.
E nem precisa dizer que, nessa península banhada pelo mar Adriático, uma espécie de braço do Mediterrâneo, construções medievais, ruas estreitas, praias, cantinas e pizzarias dão o ritmo (e o tom) da visita.
A começar pelo próprio nome, a sister Eslovênia vai ter muita história para contar.
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