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Celular descarregado pode ser confiscado em aeroportos de EUA e Reino Unido

O governo americano, por exemplo, não garante a devolução de objetos confiscados em uma checagem de segurança - Getty Images/iStockphoto
O governo americano, por exemplo, não garante a devolução de objetos confiscados em uma checagem de segurança Imagem: Getty Images/iStockphoto

De Nossa

07/02/2022 09h44

Atenção, turistas desatentos: viajar com o celular descarregado pode resultar em apreensão do aparelho durante a checagem de segurança em aeroportos estrangeiros.

Desde 2014, a TSA (Administração de Segurança de Transporte, órgão federal que realiza as checagens em aeroportos norte-americanos) realiza o confisco de aparelhos que não puderam ter sua inspeção completada por estarem desligados.

Em 2018, o governo americano estabeleceu uma série de diretivas, atualizadas já em 2021, que visam regulamentar este tipo de avaliação.

Ela pode ser feita pelos agentes de fronteiras, especialmente em casos de voos internacionais selecionados de acordo com orientações do Departamento de Segurança Nacional, para evitar ameaças terroristas, já que o aparelho pode servir para determinar as intenções e propósitos do viajante ao entrar no país.

A TSA não garante a devolução de objetos confiscados em uma checagem de segurança.

Não são apenas os EUA que adotam a prática. Países como o Reino Unido também orientam turistas a viajar com seus telefones carregados. "Se o seu aparelho não ligar quando for requisitado, você não poderá embarcar com ele na aeronave", avisam as autoridades britânicas.

Para não passar aperto na hora do embarque, os próprios órgãos de fronteira recomendam que viajantes chequem seus aparelhos e usem carregadores portáteis, que devem ser transportados na bagagem de mão se contiverem lítio na bateria, de acordo com a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA), para evitar riscos de explosão.

Por isso, é recomendável se informar de antemão a respeito das exigências de acomodação de bagagem de cada companhia aérea e também das autoridades aeroportuárias de seus países de destino, já que estas regras podem ser atualizadas com alguma frequência e variar bastante entre um país e outro.