Havaí descarta plano de exigir de turistas passaporte da vacina com reforço
Apesar de ter anunciado em janeiro que planeja exigir a dose de reforço de turistas que desejassem visitar o Havaí, o governador do estado americano David Ige voltou atrás e descartou a possibilidade de endurecer as regras para os viajantes.
"Ao tomar esta decisão, consideramos o declínio do número de casos de covid-19 no Havaí, na porção continental dos Estados Unidos e na Europa. Hospitalizações também caíram. Além disso, analisamos as taxas robustas de vacinação no estado e o contínuo incentivo de negócios e organizações para que seus funcionários sejam vacinados e recebam o reforço para a segurança de suas famílias e da comunidade", justificou Ige em coletiva à imprensa nesta terça (8).
Ele ainda garantiu que manterá a exigência do uso de máscaras em locais fechados, "além de outras medidas" não especificadas que "ajudaram a controlar a pandemia" durante a reabertura ao turismo.
O programa Safe Travels lançado pela Autoridade de Turismo do Havaí, que emite os passaportes sanitários do estado, continua a exigir "vacinação completa" de todos os viajantes que quiserem desembarcar e circular nas ilhas sem cumprir quarentena.
Atualmente, o status é obtido com a dose única da vacina da Janssen e, no caso de viajantes internacionais, duas doses recebidas há pelo menos 14 dias de imunizantes da Pfizer, Moderna, Covaxin, Sinopharm, AstraZeneca (Covishield ou Vaxzevria), Sinovac (CoronaVac) e Novavax.
O general Kenneth S. Hara, comandante da resposta a incidentes relacionados à covid-19 no Havaí, garantiu ainda que a decisão de não incluir as doses de reforço como requisito para o esquema vacinal ser considerado completo foi colaborativa.
"Estivemos coordenados e próximos de quatro prefeitos de condados, do Departamento de Saúde e contamos com a colaboração [de representantes] das indústrias de viagem, hotel, turismo, transporte, comércio e restaurantes do Havaí. [...] Estou otimista que as condições continuem a melhorar para que possamos eventualmente acabar com o Safe Travels e todas as restrições relacionadas à covid-19", prometeu.
Ao jornal The Washington Post, o vice-governador do Havaí, Josh Green, revelou que o governo estuda eliminar os protocolos sanitários da pandemia durante a primavera local, entre março e junho. "Mas uma coisa que aprendi a respeito da covid é que às vezes ela lança uma bola curva. As pessoas não previram uma variante altamente contagiosa como a ômicron; caso contrário já teríamos chegado lá."
Citando também a possibilidade de um "outro pico de casos", a diretora do Departamento de Saúde, Libby Char, incentivou os viajantes a se vacinarem com a dose de reforço. "Apesar de não serem um requisito para o Safe Travels, os reforços continuam a ser muito efetivos em prevenir casos graves de covid-19", frisou.
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