Como calcular a distância ideal entre o sofá e a TV? Veja essa e mais dicas
O sofá é o protagonista dos ambientes destinados à socialização em uma casa. Como existem diferentes modelos e formatos, o primeiro passo é entender o espaço disponível e o seu uso.
Em áreas compactas, os modulares e os retráteis são soluções bem-vindas. É possível optar por aqueles com estrutura delgada com encosto e braços estreitos, privilegiando a área de assento. Os modelos sem o apoio lateral ou em apenas um dos lados são também alternativas.
Para que o sofá dos sonhos não vire pesadelo, é fundamental prestar atenção nas proporções. "Um exemplar grande em uma sala pequena ou um pequeno em uma área espaçosa causa um problema de layout difícil de resolver", observa a arquiteta Cecilia Hoe, sócia-diretora da Hoearquitetura.
A principal recomendação é respeitar as medidas mínimas de circulação ao redor do móvel. Em ambientes em que o item fica solto com uma área atrás para passagem ou integrada a uma sala de jantar é indicado deixar um espaço livre com pelo menos 80 centímetros.
O afastamento entre o queridinho da sala e a mesa de centro é de, no mínimo, 50 centímetros para se movimentar de forma confortável. Se houver poltronas laterais, a sugestão é que o espaçamento tenha a partir de 45 centímetros, medido na diagonal.
Cecilia chama a atenção para a disposição de outros itens de mobiliário nas laterais do sofá para que não fiquem literalmente na passagem, fazendo a intersecção com as áreas de circulação.
Outro ponto crucial é o distanciamento entre o sofá e a TV.
A regra, em geral, é multiplicar o tamanho do televisor (convertendo polegadas em centímetros) por 1,2. Assim, uma tela de 50 polegadas (correspondente a 127 centímetros) pode ser posicionada a uma distância de cerca de 1,5 metro do móvel. De acordo com o tipo de resolução e marca do aparelho, essa distância pode ser ajustada.
Na hora da escolha, é sempre bom lembrar que a peça dá o tom ao ambiente, por isso o macete é considerar o desenho e estilo: contemporâneo, clássico, retrô ou arrojado.
Já em relação ao conforto, o quesito é bem pessoal e está relacionado à densidade da espuma e ao desenho ergonômico, que inclui altura, profundidade do assento e inclinação do encosto. Por isso, o conselho é experimentar antes da compra.
O tecido também demanda cuidados, sendo preciso considerar as necessidades de manutenção — se a casa tem crianças e pets, por exemplo —, durabilidade, tato e sensação térmica desejados. Há uma infinidade para escolher: suede, chenile, veludo, brim, sarja, lona, linho, couro (natural ou ecológico), poliéster e aquablock.
Um home theater para chamar de seu
Para o tão sonhado home theater em casa, a dica dos especialistas para criar um ambiente confortável mesmo em pouco espaço é usar pufes para apoio dos pés. Os reclináveis devem ser evitados. O uso de futon confere descontração à área para os que gostam de fugir da regra.
É possível adequar o que se já possui a um novo projeto ou imóvel?
As arquitetas Claudia Yamada e Monike Lafuente, do escritório Studio Tan-gram, mostram que sim. A reforma do apê de 70 m² integrou a área social: cozinha, TV e terraço, que foi transformado em sala de jantar. A decoração incorporou o sofá e a mesa de jantar, que já faziam parte do acervo dos moradores.
Para ganhar mais alguns centímetros, as arquitetas fixaram a TV diretamente na parede. Para a fiação não aparecer, durante a execução da obra, conduítes foram deixados prontos para recebê-los.
O rack, que mistura o branco e um amadeirado claro, possui apenas 35 cm de profundidade e 2,65m de extensão, criando efeito visual alongado sem comprometer a circulação.
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