Sem 'Angels', Victoria's Secret terá lingerie para gestantes e plus sizes
Após uma saída de cena quase total em 2018, promovida pelas críticas do movimento #MeToo à falta de diversidade de corpos e tons de pele, imposição de padrões, hiper sexualização das modelos e, sobretudo, às acusações de assédio de modelos contra Ed Razek (um de seus principais executivos até sua demissão em 2019 e criador das Angels), a Victoria's Secret retorna ao mercado de lingeries com nova abordagem.
A grife, considerada um dos maiores nomes do mercado de luxo, agora oferecerá peças mais inclusivas, para diferentes tipos de corpos como os de gestantes, puérperas — mães que deram à luz recentemente —, adolescentes e mulheres plus size.
"Todas as clientes são bem-vindas", disse o presidente da empresa, Martin Waters, em coletiva à imprensa acompanhada pelo site especializado WWD.
Ele comemora o fim de um processo longo, iniciado em 2019, para reformular a identidade e o público da marca, que deixou para trás suas Angels, grupo de modelos que representava a marca e liderava as passarelas de seus desfiles anuais, para adotar o VS Collective, um grupo mais diverso de embaixadoras que conta também com modelos, mas também com ativistas, atletas, mulheres de origens, histórias e corpos mais distantes do padrão da indústria da moda.
Para ele, a Victoria's Secret ainda é uma marca sexy. "Alguns dos nossos itens mais vendidos estão nas coleções mais provocantes. O Dia dos Namorados é um feriado que celebramos, que é nosso e não temos vergonha de ser sexy nesta época do ano. Mas também podemos fazer outras coisas", prometeu ao anunciar a nova coleção de Dia das Mães, no dia 8 de maio.
"Lutaremos pelas mulheres em todos os aspectos de suas vidas — na maternidade, na noite de um encontro, em casa, nos esportes. Seja lá onde for, queremos estar do lado delas em cada aspecto da jornada", prometeu.
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