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Nos EUA, companhias aéreas pedem fim de máscaras em voos e aeroportos

Companhias e aeroportos ainda são obrigados por lei federal a exigir o uso de máscaras de passageiros nos EUA - Getty Images
Companhias e aeroportos ainda são obrigados por lei federal a exigir o uso de máscaras de passageiros nos EUA Imagem: Getty Images

De Nossa

24/03/2022 16h41

Executivos a frente das companhias American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines, além de representantes de outras empresas e transportadoras do ramo enviaram nesta quarta-feira (23) uma carta ao presidente dos EUA, Joe Biden, em que pedem o fim da lei federal que obriga o uso de máscaras em aviões e aeroportos.

O pedido assinado pela união "Airlines for America", que representa todas as empresas do setor no país, justifica que a obrigatoriedade "não faz mais sentido no atual contexto de saúde pública".

"Estamos pedindo [a liberação] não só para o benefício dos viajantes, mas também pelos milhares de funcionários das companhias aéreas responsáveis por impor uma 'colagem' de regulamentos já ultrapassados que foram implementados em resposta à covid-19", diz ainda a organização.

Os executivos dizem "apreciar" a liderança de Biden durante a crise sanitária e ressaltam que a indústria da aviação comercial se pautou pela ciência em todos os momentos da pandemia.

"Dado que entramos em uma fase diferente do enfrentamento do vírus, nós apoiamos fortemente sua visão de que 'a covid-19 não precisa mais controlar nossas vidas'", pontua o texto, usando palavras do discurso do Estado da União que o presidente dirigiu ao Congresso no início do mês.

Segundo o jornal The New York Times, a carta aberta a Biden é a primeira manifestação pública da indústria de aviação como um todo contra a ordem federal, estendida até a metade de abril recentemente.

Até o início deste mês, todos os estados americanos já haviam eliminado a obrigação do uso de máscaras em espaços públicos fechados, no entanto. Grandes pontos turísticos, como os parques da Disney e da Universal, tornaram a proteção opcional em fevereiro.

Em Nova York, bares, restaurantes e museus não mais exigem o passe sanitário e a proteção também desde o início do mês. No entanto, os espetáculos da Broadway manterão a cobrança até abril, pelo menos.