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Holanda deixa de exigir testes de covid-19 de viajantes vacinados

A rotina foi retomada nos estabelecimentos holandeses, que agora devem receber ainda mais turistas - Sylvain Sonnet/Getty Images
A rotina foi retomada nos estabelecimentos holandeses, que agora devem receber ainda mais turistas Imagem: Sylvain Sonnet/Getty Images

De Nossa

24/03/2022 14h23

A Holanda deu mais um passo rumo à eliminação de todas as restrições contra a covid-19 e à reabertura total e eliminou a exigência de apresentação de resultado negativo em teste de covid-19 para viajantes vacinados que desejam entrar no país.

A liberação entrou em vigor nesta quarta (23) e se estende não só aos turistas europeus ou daqueles oriundos de países na lista "nações seguras" em relação ao vírus, mas aos visitantes do mundo todo — inclusive de locais de "alto risco" como o Brasil.

"Nas últimas semanas, as taxas de infecção pelo coronavírus aumentaram novamente. No entanto, a atual variante está deixando as pessoas menos doentes e o número de internados em UTIs é limitado. Então, o governo da Holanda decidiu prosseguir com o relaxamento das medidas correntes", justificaram as autoridades holandesas no documento de anúncio.

Todos os imunizados com duas doses ou dose única de vacinas reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ou pela Organização Mundial de Saúde (OMS) — como é o caso de todas as aplicadas no Brasil — há menos de 270 dias (9 meses) estarão isentos da testagem.

Caso o viajante tenha recebido sua segunda dose há mais de 270 dias, ele deverá ter recebido uma dose de reforço mais recente, há menos de 9 meses, para se encaixar na exigência.

Atenção: ao contrário dos viajantes europeus, daqueles que vieram de países "seguros" (como os uruguaios ou colombianos) ou de países em que há acordo de equivalência entre os certificados (e, portanto, poderiam ser aceitos com comprovante de recuperação da doença), os brasileiros não vacinados ou com vacinação incompleta não poderão entrar na Holanda para turismo.

Máscaras ainda são exigidas a bordo de aeronaves no país europeu. No entanto, a aérea holandesa KLM deixou de monitorar o uso da proteção em voos para países que não as cobram mais "devido ao número crescente de incidentes de desobediência de bordo", afirmou um representante da companhia à revista "Travel and Leisure".

Apesar do relaxamento da exigência, a companhia continua a recomendar que passageiros usem máscaras nos aviões.