Clima praiano, pegada brasileira e aura dos anos 1970 dominam décor de apê
Sempre que sai de casa e volta, a sensação é a mesma ao abrir a porta: Buanna Rosa Boechat e o marido Daniel suspiram ao avistar o Pão de Açúcar pela janela, como um quadro vivo que os inspira. Nem sempre foi assim. Antes, se isolaram em um apartamento de 60 m² na pandemia.
Por isso a sensação de alívio: este apê tem o dobro do espaço e fica no mesmo bairro em que moravam, Icaraí, em Niterói, Rio de Janeiro — o que era importante para o casal. "Buscávamos um espaço maior, com pé-direito alto, que fosse um quadro em branco e um lar com cara de aconchego", conta.
Encontraram este em junho de 2021, uma tela em branco que é pincelada aos poucos, sem pressa. Buanna parece não se deixar levar pela pressão de criar conteúdo para o instagram que comanda, o @boechathome.
Meu estilo é praiano. Queria que minha casa tivesse um pouco do Rio e da Bahia. Sou carioca de nascença e meus pais são baianos, então tenho essas duas culturas muito fortes no meu estilo e nos meus gostos. Brinco que a minha casa é uma mistura exata desses dois universos", diz ela.
Nessa atmosfera suave, de cores claras e até próximas do minimalismo, ela inclui a pegada brasileira. "Prezo muito por móveis de madeira, o piso de taco e manter a aura da década de 1970 que o apartamento tem", conta.
A cozinha com seu piso colorido e antigo é um dos pontos-altos. "É o que as pessoas mais amam aqui", ri. Toques boho, como o da palha indiana, os tons ligados à natureza e as plantinhas em cantos estratégicos levam personalidade ao apê.
Dicas da Buanna para economizar na hora de decorar
- Garimpe. "Não compre de primeira, espere as promoções, mas invista em peças afetivas que contem uma história da sua própria história.";
- Mostruário é ouro sim. "Meu sofá da sala, por exemplo, peguei o que era o mostruário da loja e paguei 60% mais barato. Tive o trabalho de levar e fazer a retirada, mas no final deu certo. Pechinche e compre peças de mostruário ou com pequenos defeitos.";
- Valorize o Brasil. "Prefira comprar de produtores brasileiros e na sua cidade. Há algumas lojas que eu adoro, como a Galeria Origem, Miranda Studio, Pluri, para móveis, mas também curto ir ao Saara, com um olhar apurado dá pra comprar coisas legais."
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