Construção histórica 'inédita' de Veneza abre para o público pela 1ª vez
Um marco histórico da cidade de Veneza, na Itália, que até então só era conhecido por moradores e turistas por sua fachada, abriu suas portas ao público pela primeira vez desde sua construção, há cerca de 500 anos.
Procuratie Vecchie, no coração da Praça São Marcos, foi erguido em estilo clássico para substituir um prédio destruído por um incêndio e abrigava os procuradores da região. Seus corredores, no entanto, nunca foram de acesso público.
Seus pórticos, contudo, seguiram ao longo dos anos altamente movimentados por serem reduto de cafés históricos, como o Quadri, além de lojas e outros pontos comerciais.
Após cinco anos de obras conduzidas pelo arquiteto David Chipperfield, o seu quarto (e último) andar recebe visitantes para as mostras permanentes idealizadas pela organização The Human Safety Net, que deverá manter seu QG ali.
A nova inquilina, que oferece apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade como refugiados, justifica a instalação no endereço como forma de comprometimento com a continuidade do trabalho social dos antigos procuradores da cidade, que eram incumbidos de cuidar dos mais pobres.
Apesar de a reabertura ter sido pautada pela inauguração da exibição "A World of Potencial", que trata do uso de habilidades sociais através da tecnologia, o segundo e terceiro andares são utilizados pela Generali, uma empresa de seguros italiana, desde 1832.
O escritório do segundo andar continua aberto e funcionando. Já o terceiro deve ser reformado para também oferecer mais exposições aos visitantes de Veneza, segundo a CNN americana.
Ingressos para a mostra "A World of Potential" ainda garantem acesso ao café do quarto andar, que tem dois terraços com vista para a Basílica de São Marcos e o campanário.
É um encontro de dois mundos: toda a história guardada nas construções de Veneza com a modernidade do projeto arquitetônico interior com pedras expostas nas paredes abrigando arte contemporânea e tecnologia. Outros espaços deste andar ainda devem ser usados em breve como coworking para organizações não governamentais e empresas itinerantes.
Já o café, deve se manter aberto apenas para os turistas que chegam para as exposições.
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