Pão com ovo, sim, mas diferentão! Faça este recheio de sanduíche em 15 min
Em suas mil versões, os ovos estrelam preparos de todos os níveis de dificuldade. Ao mesmo tempo que são fundamentais em pratos cheios de técnica, caso do suflê e do macarrão à carbonara, podem resolver uma refeição quase sozinhos sem caô. É o caso deste sanduíche.
Ótimo para fazer de supetão, usa fatias de brioche ou pão de forma que nem precisam tostar na frigideira. A salada de ovos, tão saborosa quanto rápida, entra de recheio — conte 15 minutinhos no relógio e está pronta.
Cedida por Dany Simon, a receita é uma adaptação da pasta popular no leste europeu que ia à mesa durante a sua infância. "É uma memória afetiva. Minha família servia como entrada o ovo cozido com cebola crua ou caramelizada".
Na versão do consultor gastronômico, o vegetal cede lugar a um trio de ervas. Cebolinha, estragão e dill dão frescor e sabor herbal à mistura "pedaçuda" de ovos cozidos, maionese e mostarda.
Suco de limão (taiti ou siciliano) e muita pimenta-do-reino completam a pedida, que junto de salada ou batata chips formam um jantar prático.
Confira receita completa clicando no link abaixo:
Viver para comer
Com o início da pandemia, em 2020, algumas fichas caíram para Dany. Sentindo falta de motivação para seguir no mundo corporativo trabalhando com finanças, o paulistano de 34 anos projetou a mudança de carreira focando numa frase que a mãe costuma dizer:
Preste atenção naquilo que você presta atenção".
Ele conta que, num "clique", solidificou uma informação que até então se diluía pela vida: "amo a gastronomia de várias formas".
Quem lhe despertou o paladar foi o avô materno. "Ele era da Lituânia e veio para o Brasil após lutar na Segunda Guerra. Aqui, conseguiu crescer investindo em indústrias. Nesse contexto, comida era um tema importante. Com ele, desenvolvi meus gostos e a minha vontade de conhecer restaurantes".
O avô paterno, com quem teve menos contato, também teve a sua participação. "Meu pai fala que eu e o meu avô não comemos para viver. Nós vivemos para comer".
O economista domina a arte de levar o garfo à boca desde criança, mas o desenvolvimento à frente do fogão rolou depois de se formar na faculdade. Na busca por uma atividade além do trabalho, fez um curso rápido de cozinha em 2013.
Contente de replicar os pratos em casa, fotografava cada conquista e mostrava para o professor, que logo o aconselhou: "você deveria colocar no Facebook". As postagens migraram para o Instagram em 2014, quando foi morar na Holanda para fazer mestrado.
"Com o orçamento restrito, cozinhava muito em casa. Mostrava as receitas e os restaurantes que visitava de vez em quando. Notei que pessoas que eu não conhecia começaram a interagir comigo on-line".
Foi só no ócio do isolamento que Dany notou que os seus passatempos de conhecer estabelecimentos e testar receitas poderiam se somar às experiências corporativas. A solução foi estruturar consultorias para negócios gastronômicos, como a de planejamento comercial estratégico, e investir na produção de conteúdo.
No YouTube e no Instagram "Dany, the simon!", ele apresenta ao público receitinhas fáceis e apetitosas, assim como o sanduíche de ovo.
Sou movido a paixões e estava na hora da minha vida profissional me dar prazer também".
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