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Primeira-dama dos EUA, Jill Biden deu 'espiadinha' em mostra do Met Gala

Jill Biden durante seu discurso na prévia da exposição que será inaugurada pelo Met Gala nesta segunda (2) - SHANNON STAPLETON/REUTERS
Jill Biden durante seu discurso na prévia da exposição que será inaugurada pelo Met Gala nesta segunda (2)
Imagem: SHANNON STAPLETON/REUTERS

De Nossa

02/05/2022 17h25

Jill Biden conferiu de antemão, em roteiro fechado ao público, a exibição "In America: An Anthology of Fashion" (Na América: Uma Antologia da Moda, em tradução livre) que será inaugurada só hoje à noite, pelo tradicional Met Gala desta segunda (2). As informações são da revista Vogue América.

A primeira-dama americana iniciou oficialmente as celebrações do dia na Ala Americana do Metropolitan Museum of Art, em Nova York, onde ressaltou à imprensa o poder da moda para enviar mensagens políticas.

Ela relembrou a aplicação de um girassol — flor nativa do país — ao seu vestido azul royal para o discurso do Estado da União, no início do ano. Segundo ela, sua opção foi um símbolo de solidariedade com a Ucrânia, atualmente invadida pela Rússia.

Sentada ao lado da embaixadora ucraniana, eu sabia que estava mandando uma mensagem sem dizer uma só palavra." Jill Biden

Biden ainda destacou o motivo por trás da escolha. "Quando o Estado da União se aproximava, eu sabia que a única coisa que noticiariam sobre mim seria o que eu estava vestindo". Para ela, a maneira com que ela se apresenta pode ser uma ferramenta estratégica.

"Estilo nos ajuda a expressar as coisas que não podemos colocar em palavras", reforçou.

"Não importa os discursos que demos, o mundo vê a totalidade do que somos. A maneira com que nos portamos, como levantamos nossos ombros quando os tempos são difíceis, como oferecemos um sorriso gentil mesmo quando não concordamos com algo. Como escolhemos estar presentes para nossas comunidades — os pequenos atos de gentileza que são lembrados muito depois de serem oferecidos. Isso inclui o que vestimos", acredita a primeira-dama.

Anna Wintour com Jill Biden (atrás) durante a visita prévia ao Met - SHANNON STAPLETON/REUTERS - SHANNON STAPLETON/REUTERS
Anna Wintour com Jill Biden (atrás) durante a visita prévia ao Met
Imagem: SHANNON STAPLETON/REUTERS

A mostra, que deverá contar a história da fundação da moda no país do século 19 à metade do século 20, é a segunda parte da exposição e, consequentemente, do baile apresentado em setembro de 2021: "In America: A Lexicon of Fashion" (Na América: Um Dicionário da Moda), ambas homenagens à história dos Estados Unidos e sua ligação com a moda.

A primeira parte continua em exibição dentro do Anna Wintour Costume Center, no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, com peças assinadas por Ralph Lauren, Donna Karan e Calvin Klein. Ambas serão encerradas em 5 de setembro.

Em fevereiro, havia sido adiantado que as narrativas de estilo da história do país nesta temporada serão contadas sob a ótica de grandes nomes de Hollywood. Diretores serão convidados a interpretar momentos "pouco familiares da costura" que remetem às fundações da moda americana e seu contexto histórico.

Cerca de 100 peças masculinas e femininas receberam contarão as histórias inacabadas do país e de sua moda com o auxílio da direção cenográfica de Sofia Coppola ("Encontros e Desencontros"); Chloe Zhao ("Nomadland"); Autumn de Wilde ("Emma"); Regina King ("Uma Noite em Miami..."); Janicza Bravo ("Zola") e Julie Dash ("A História de Rosa Parks"), além de Martin Scorsese ("Taxi Driver") e do diretor e estilista Tom Ford ("Direito de Amar").

Segundo a revista "Dazed", o toque "hollywoodiano" deverá estar presente também nos figurinos usados pelas celebridades no tapete vermelho, que foram instruídos por Wintour a retratar "Gilded Glamour" (um glamour dourado, brilhante) na principal noite da moda.