Airbnb acaba com política de cancelamentos devido à covid-19 em 31 de maio
O Airbnb vai descontinuar sua política de cancelamentos devido à covid-19 em 31 de maio, anunciou a companhia na sexta-feira (29).
As medidas, que permitiam que viajantes saíssem sem prejuízos de suas reservas se eles ou o anfitrião contraísse a doença, com direito a reembolso ou crédito de viagem para os hóspedes e sem cobranças ou perda de status de "SuperHost" para anfitriões, continuarão em vigor apenas para reservas domésticas na Coreia do Sul.
A partir do fim do mês, valerão as políticas de cancelamento de cada anfitrião, mesmo em caso de infecção pelo vírus. Para reservas de hospedagens ainda não realizadas, mas que foram firmadas antes do prazo de 31 de maio, continuarão valendo as regras da pandemia.
"Quase dois terços da população mundial já recebeu ao menos uma dose de vacina contra a covid-19. Muitos países já implementaram planos para viver com a covid-19 neste momento em que ela se torna parte de nosso mundo. Como resultado desta nova maneira de viver, a partir de 31 de maio, estamos atualizado nossas regras [de cancelamento] em circunstâncias extenuantes para não mais cobrirem a covid-19 e situações relacionadas como razão de reembolso para reservas feitas nesta data ou depois disso", justificou a companhia.
À revista Travel and Leisure, uma porta-voz do Airbnb defendeu a decisão sob o argumento de que boa parte da indústria de viagem "abandonou este tipo de medida meses atrás" ou nem mesmo chegou a oferecê-las.
Viajantes deverão, a partir do fim do mês, se informar no perfil de cada acomodação ou em contato prévio com o anfitrião a respeito das políticas de cancelamento de cada imóvel, para evitar transtornos relacionados à pandemia.
Em janeiro, a empresa anunciou que, nos próximos meses, lançara um seguro de viagem customizável para os usuários da plataforma. No entanto, o produto não será disponibilizado em todos os países em que o Airbnb atua. A lista de países com cobertura ou venda do serviço ainda não foi anunciada.
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