Máscaras não serão mais obrigatórias em voos por países da União Europeia
A EASA (Agência de Segurança de Aviação da União Europeia) e o ECDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças Europeu) eliminaram nesta quarta (11) a recomendação de obrigatoriedade de uso de máscaras em voos pelo continente.
A liberação entra em vigor na próxima segunda (16). Na prática, com o sinal verde da UE, todos os países podem eliminar a exigência da proteção a partir desta data, mas a dispensa não será mandatória: governos e/ou companhias aéreas contra a medida poderão, individualmente, continuar a cobrar o uso das máscaras.
"Regras para máscaras em particular continuarão a variar por companhia após este prazo. Por exemplo, voos com origem ou para um destino onde o uso de máscara é ainda exigido no transporte público devem continuar a encorajar a adoção da proteção, de acordo com as recomendações [sanitárias]", frisaram os dois órgãos em comunicado em conjunto à imprensa.
Portanto, antes de viajar, é importante se informar a respeito das políticas de cada aérea e do seu país de destino. No retorno ao Brasil, a proteção também continua obrigatória por exigência da Anvisa.
"Passageiros vulneráveis devem continuar a usar a máscara no rosto, não importam quais sejam as regras. Idealmente, deve ser uma do tipo PFF2/N95/KN95, que oferece um nível maior de proteção do que uma máscara cirúrgica padrão", recomendaram ainda as autoridades europeias.
De acordo com a EASA, operadores de aeroportos devem se manter atentos às necessidades do fluxo dos terminais para evitar que a imposição de distanciamento social em uma área provoque aglomerações em outra. Viajantes devem continuar a evitar o contato próximo uns com os outros e com funcionários e tripulantes, além de manter medidas de higienização.
"Regras e requisitos de partida e dos destinos devem ser respeitadas e aplicadas consistentemente e operadores de viagem devem informar os passageiros de quaisquer medidas cobradas com antecedência", ressaltou Andrea Ammon, diretora do ECDC. Ela ainda creditou a flexibilização atual aos avanços no controle da covid-19 conquistados com vacinas e protocolos sanitários.
Ambos os órgãos anunciaram, por fim, que continuarão a avaliar e atualizar as recomendações de acordo com a evolução da pandemia.
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