Apê alugado conta histórias com paredes cheias de estampas e objetos
Trisha Guimarães tem uma visão bem clara sobre seu lar: "Sigo a teoria de que a casa nos cura", conta. Por isso, quando alugou este apartamento de 100 m² em Belém, no Pará, não teve pressa por vê-lo pronto. Como um remédio que não pode ser tomado todo de uma vez só, ela queria que a decoração fosse construída sem ansiedade, com riqueza de referências e detalhes.
O casal havia morado no Nordeste por um ano e amadureceu essa visão ao mesmo tempo em que o Instagram da jornalista, @acasacomoelae, crescia. "Acho que o processo de guardar dinheiro para comprar algo ou mesmo colocar a mão na massa são coisas importantes para compor um lar. Considero minha casa sagrada", conta, sobre o fato de ser criteriosa com o que entra ali.
Uma pessoa colorida
As cores nas paredes, objetos e móveis soltos são as alternativas que ela encontrou para driblar aquele medinho de decorar um apê alugado e não poder levar muita coisa quando for a hora de deixá-lo. "Toda a decoração veio das minhas ideias", diz. Apenas as mudanças no projeto de iluminação da sala e o louceiro no mesmo ambiente tiveram suporte profissional da arquiteta Patrícia Mendonça.
Quando eu penso no meu lar, penso num lugar colorido com muitas referências: da minha vida, as pessoas que passaram por ela, as viagens — eu gosto de olhar as paredes e me reconhecer"
Uma pista da profissão de Trisha são as frases e palavras que também enchem as paredes. "Acho poético", aponta a jornalista. Outro detalhe importante são os aromas da casa. "Os pathchoulis estão sempre impregnados nas roupas e a casa está sempre com cheiro de 'floresta'", diz ela, que aposta na sensorialidade.
As estampas são mais um fascínio. Veja na varanda um lambe-lambe impresso pelo casal. Somado a um cordão de luz, compõe o cenário perfeito para uma noite de vinhos, como eles gostam. Em um dos três quartos, mais um lambe-lambe colore as paredes com rosas.
No corredor que dá acesso aos quartos, um patuá trazido de Salvador, um bordado com a árvore genealógica da família e um tecido do estofado de uma cadeira da bisavó dela contam mais histórias. Mesmo alugado, o apê se torna o universo da dupla, com memórias por todos os cantos para se lembrarem todos os dias de quem são — sim, isso cura.
Dicas da Trisha para dar personalidade à casa
- Herança valiosa. "Objetos de família e que têm significado para você precisam estar pela casa. Às vezes basta emoldurar ou colocar em lugar de destaque na parede e já faz a diferença."
- Paredes que contam histórias. "Pra mim, tudo pode ser pendurado. Um quadro, um prato, uma foto, um leque? tudo pode fazer uma composição que vai deixar sua parede mais linda."
- Cores, sempre. "Nada tem tanto poder para mudar um ambiente quanto as cores. Com a tinta podemos pintar a parede ao meio e fazer uma cabeceira, setorizar um ambiente? Há mil possibilidades com esse recurso."
@s que me inspiram
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