Hong Kong é a cidade mais cara para se morar e visitar no mundo; veja lista
A região administrativa chinesa de Hong Kong é, mais uma vez, a cidade mais cara do mundo para se visitar e morar. A conclusão é do recém-divulgado levantamento anual da consultoria de mobilidade trabalhista ECA International, que vê o mesmo destino conquistar o topo pelo terceiro ano seguido.
Outras quatro cidades asiáticas — Tóquio, no Japão; Xangai e Guangzhou, na China; e Seul, na Coreia do Sul — ainda ficaram na lista das dez mais caras, o que faz do continente uma opção nada econômica para quem atualmente considera uma temporada na região com as facilidades do trabalho remoto, misturando turismo e rotina.
Para elaborar o ranking, foram considerados os preços médios de leite, óleo, aluguel, serviços de utilidade pública como água, eletricidade e gás, transporte público, além da força da moeda local. A performance das cidades chinesas, em especial, se deve graças à força do yuan e aos índices de inflação menores do que em outras partes da região e do globo, explicou Lee Quane, diretor regional para a Ásia da ECA à CNN americana.
A consultoria ainda apontou o encarecimento mais rápido do mundo: o da cidade de Colombo, maior metrópole do Sri Lanka, que saltou do 163º lugar para o 149º.
Já destinos europeus, como Paris, Madri, Roma e Bruxelas, caíram no ranking expressivamente. A capital francesa, que já figurou entre os dez mais em anos anteriores, não entrou nem para o top 30. Por quê?
"Quase toda grande cidade na zona do Euro viu uma queda no ranking este ano já que o euro teve performance pior nos últimos 12 meses do que o dólar americano ou a libra esterlina", explicou ainda Quane. Não à toa, a cidade mais cara da Europa — Genebra, em 3º lugar — usa o franco suíço como moeda.
As sanções à Rússia devido à guerra na Ucrânia, além de outras consequências da invasão, afetaram também não só a colocação das cidades nos dois países, como também os preços de produtos exportados por eles mundialmente, como o óleo de girassol, e o subsequente comércio de alimentos em outros pontos dependentes destes mercados.
Apesar da inflação, cidades brasileiras não aparecem entre as mais caras do mundo pelo mesmo motivo citado por Quane: o baixo valor do real frente a moedas como a libra e o dólar. Conheça as "mais salgadas":
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