Chile deixa de exigir seguro saúde com cobertura para covid-19 de turistas
O governo do Chile deixou de exigir de turistas na última semana a apresentação do seguro de saúde com cobertura para a covid-19 na entrada ao país.
A medida, anunciada pelas autoridades de turismo chilenas, já está em vigor e facilita ainda mais o retorno de viajantes após a pandemia.
Atualmente, é necessário apenas preencher, eletronicamente, o formulário de "Declaração Juramentada para Viajantes", disponível no site do Turismo do Chile, até 48 horas antes do embarque. Nele, é preciso fornecer informações de contato, histórico de saúde e detalhes sobre a viagem.
Visitantes não são mais obrigados a realizar testes para a covid-19 antes de viajar, embora estes sejam recomendados. No entanto, na chegada ao país, alguns viajantes podem ser selecionados de maneira aleatória para se submeterem a testagem obrigatória. Casos positivos deverão ser automaticamente isolados.
A apresentação de comprovante de vacinação também não é mais necessária para a entrada no país desde abril, mas o documento continua sendo cobrado de maiores de 18 anos em estabelecimentos como hotéis, museus, restaurantes ou em transporte público. Estrangeiros precisam submeter seus documentos à avaliação das autoridades locais, para que a imunização seja reconhecida.
Desde 4 de junho, a Subsecretaria de Saúde Pública e a Subsecretaria de Turismo do Chile encurtou o processo de homologação do comprovante de vacinação: ele deverá demorar, no máximo, 48 horas.
Para completar o processo, o viajante deve preencher o formulário e realizar o passo a passo na plataforma mevacuno.gob.cl. Caso sua candidatura não seja avaliada no prazo, as autoridades concederão um Passe de Mobilidade Temporária com validade de 96 horas para que seja possível entrar e circular no Chile até a finalização do procedimento.
Se o comprovante de vacinação do visitante não for reconhecido ainda dentro do prazo de 96 horas do Passe de Mobilidade Temporária, o turista poderá circular até que o documento expire, mas deverá se submeter a um PCR ou teste de antígeno em laboratório regulamentado pelo ISP que, tendo resultado negativo, poderá substituir o passe por até 24 horas.
Para obter a aprovação, as autoridades chilenas levam em consideração o calendário de vacinação do país de origem do viajante. São reconhecidas pelo governo local as vacinas da Janssen, CoronaVac (Sinovac), Pfizer, AstraZeneca, Moderna, Sinopharm, CanSino e Sputnik-V.
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